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Mostrando postagens de maio, 2018

Meus anos dourados em Esperança (Antonio Ailson)

Voltando ao tempo mergulhando no passado de grandes recordações. As reuniões da Cruzada Eucarística, a escola de Dona Tila, as goiabas do sitio da mãe de Adelina, o encontro dos amigos na loja de Didi de seu Lita, a missa das 10,00 horas na Igreja N.S.do Bom Conselho, o cafezinho do coreto da praça Getúlio Vargas, as matines no Esperança Clube ao som do conjunto de Manuel Tambor, o novenário no mês de Maio no dia 13 noite dedicada a abolição da escravatura Zé Luiz realizava ao lado da igreja um leilão, as missões de Frei Damião, o armazém de Zé Ramalho, a gurizada atrás de Pedro Pichaco ele jogando balas e moedas, dia de eleição era uma festa os eleitores comia de graça, festa da padroeira com o seu pavilhão e parque de diversão não esquecendo a barraca Noite Ilustrada o melhor cachorro quente da festa, bar de seu Dedé ponto de encontro com os amigos, sorveteria de Clovis Brandão, as memoráveis partida de futebol no estádio José Ramalho da Costa, o cinema de seu Titico Cine São Fra...

Viagem do 4º Ano a São Paulo

Reportagem especial Todos os anos a turma da 4ª Série de Direito da Faculdade do Rio de Janeiro fazia uma visita à Penitenciária de São Paulo, situada no Carandirú. Ao final daquele tour deviam os alunos apresentarem ao Professor Cândido Mendes um relato, em cumprimento à disciplina “Métodos Penitenciários”. A viagem se iniciara no dia três de junho de 1923. Seguiam em companhia do professor-ministro Alfredo Pinto para “ estudar a organização correcional da capital do vizinho Estado (...). Figura também no programa um passeio encantador ao porto de Santos ” (Gazeta de Notícias: 1923). Eram 39 rapazes a se aventurarem nas serras e no direito! O Ministro da Justiça acometido de um súbito mal-estar foi substituído às pressas pelo professor Esmeraldino Bandeira. “ A garoa e o progresso espantaram-nos ”, comentou Pedro Calmon em suas memórias. Silvino ficara responsável pela saudação carioca e, depois da preleção do mestre itinerante, falaria Pedro seu colega de classe. “ F...

Theotônio Cerqueira Rocha

O texto a seguir me foi enviado através do grupo de WhatsApp “Banda Marcial de Esperança”, como informações biográficas. Publico tal qual me foi compartilhado pelo companheiro Evaldo Brasil: “Seu Teotônio Rocha era casado com Dona Lídia Fernandes, então diretora do Grupo Escolar Irineu Jofilly, desta cidade de Esperança, em primeiras núpcias. Enviuvou e continuou tendo a mesma vida social intensa, participando de todas festividades sociais de Esperança. Algum tempo depois, conheceu Dona Maria de Lourdes Rocha, com quem casou e dessa união conjugal teve dois filhos: Temar Cerqueira da Rocha e Teotônio Cerqueira da Rocha Filho. Durante sua intensa vida social, por ser muito querido no seio social esperancense, gozando de grande conceito como cidadão estabilizado neste município, era convidado para marcar quadrilhas juninas, em todos as épocas de festas de São João. Participava das festividades sociais no antigo Esperança Clube. Era proprietário de dois imóveis, o residencia...

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele...

Terço testemunho de Esperança/PB

O texto a seguir foi extraído de uma revista e republicado em diversos impressos de circulação nacional. Transcrevo aqui por se tratar de um fato curioso, contudo sem questionar a fé ou devoção de cada um, respeitando em tudo as convicções religiosas e filosóficas, além do credo que todos devemos guardar como inviolável.  "Aconteceu em Esperança-Pb. Havia uma senhora muito simples que vendia verdura na vizinhança. Certo dia Tia Joana, conhecida por toda a vizinhança, foi vender suas verduras na casa de um protestante e perdeu o terço no jardim dele. Passado alguns dias, Joana voltou novamente àquela casa. O protestante veio logo zombar de Tia Joana dizendo: "Você perdeu seu Deus?”... Ela humildemente respondeu: "Eu? Perder o meu Deus?? Nunca!!"...o Protestante pegou então o teço e disse: "Não é este o seu Deus?"... Tia Joana Respondeu: "Graças a deus o senhor encontrou meu terço muito obrigada"... Então disse o protestante: “Porque vc...

Fundação do IHGA

Hoje (18/05) no dia em que se comemora a fundação da cidade de Areia, no brejo paraibano, também foi uma data muito especial para a historiografia do nosso Estado, com a fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Areia – IHGA. Subtitulada “Casa de Francisco Tancredo Torres”, esta casa de memória homenageia um esperancense ilustre, fundador d’O Labor, jornal Areiense, e autor de “Meio século de música em Areia: 1995”, “Areia – Paróquia e Pároco – 40 anos”, “60 anos da ex-Escola de Agronomia do Nordeste”, “Pedro Américo” : 2001 e outros) e prefaciador das obras “O Sesmeiro do Jardim” e “Líricas e outras lembranças”. Cidadão Areiense (Lei Municipal n. 191/78), era sócio dos institutos Paraibano de Heráldica, Academia de Letras de Campina Grande, Histórico de Campina (Cadeira n. 20), Academia de Letras de Mossoró (correspondente), Sociedade de Cultura Musical da Paraíba (Benemérito) e Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba (Cadeira 17). O IHGA nasceu através das mãos do...

Manejo pecuário e outras notas

A ANCAR/PB - Associação de Crédito e Assistência Rural, realizou em Esperança, em agosto de 1970, o “Primeiro Treinamento de Manejo Pecuário”, com a participação de vinte e cinco criadores do Município. Durante o curso foram ministradas aulas de noções práticas de veterinária. A Cooperativa Mista havia adquirido implementos para os agricultores, adubos e fertilizantes para serem utilizados na monocultura da batatinha inglesa, à época o principal produto da região, de cujo plantio se esperava colher grande safra, já que se iniciavam as primeiras precipitações. As chuvas em nosso município ocorriam regularmente, com registro de grande pluviosidade, diferente do que acontece hoje em dia, garantindo ao agricultor o melhor aproveitamento da terra. Também com o apoio da ANCAR se intensificava nas zonas rural e urbana a alfabetização de jovens e adultos, que tinham o apoio da Fundação Nacional do Bem-estar do Menor. Já o Conselho de Desenvolvimento de Esperança presidido por Odaildo...

Sebastião Vital Duarte

Sebastião Vital Duarte nasceu em 02 de maio de 1897, filho de Joaquim José Duarte e Cosma Maria da Conceição. Era casado com Arcanja Sobreira Cavalcanti, com quem teve os seguintes filhos: Eudésio, Aluce, Denisard e Marlene. Era bancário de profissão, mas também atuou na política. Foi prefeito de Esperança de 1940 à 1942, nomeado por Rui Carneiro. Retornou em 1944, para um curto período de 10 meses. O município ainda registra a sua importante passagem, tendo trabalhado muito em prol da comunidade: alargou ruas a abriu avenidas; trouxe a Codebro, permitindo a iluminação pública; construiu o tanque do governo. Assumiu ainda a prefeitura de Guarabira, indicado interventor, de 19 de outubro de 1942 à 02 de fevereiro de 1944. No campo social fundou o “Esperança Clube”, sodalício esperancense que funcionou no antigo calçadão, assumindo a presidência em 1941. A Praça em frente ao antigo fórum, atual Cia. de Polícia Militar, outrora já foi chamada de “Praça Sebastião Vital”. ...

A Cavalo ou de carro: as distâncias intermunicipais

Preocupação antiga era a de se percorrer as distâncias, de um lugar para o outro, limites que se venciam a cavalo, quando Esperança ainda era uma pequena vila. O trem projetado para o Município foi desviado para outras plagas, dizem que a pedido dos políticos campinenses. Seria uma grande revolução para a cidade, já que era um meio de transporte muito usual no Século XIX, principalmente no transporte de mercadorias. Em várias entradas haviam lugares para se apear o cavalo. As carroças eram bem poucas, porém transitavam pela cidade, seja com a entrega de água ou mesmo de mercadorias, em geral farinha, feijão e milho. Os primeiros carros chegaram na década de 30. Os caminhos entre os sítios eram vencidos nos lombos dos animais ou em trajetos a pé que se faziam de um lugar para o outro, sempre chegando na entrada da cidade onde haviam terrenos para se apear burros e cavalos que eram guardados em troca de alguns tostões. Em depoimento, o Dr. João de Patrício, relata que as crianç...

A Lenda do Cruzeiro de Lagoa de Pedra

Transcrevo a seguir, texto do confrade Josemir Camilo de Melo, atual presidente da Academia de Letras de Campina Grande, que trás um antigo relato sobre o CRUZEIRO DE LAGOA DE PEDRA. “ Lá pra dentro do município de Esperança, em direção a Areal, no lugar Lagoa de Pedra tem um imenso lajedo, atraente por suas formas, volume e altura. encimado o lajedo tem um pequeno cruzeiro de madeira em cima de uma base de alvenaria. Chama a atenção de muita gente num raio de muitos quilômetros. É um marco de informação, mas para os mais velhos guarda um certo ar de mistério. Há pelo menos um homem, conhecido na região, antigo agricultor, hoje com 70 anos, que conhece a origem daquele cruzeiro. Está ali na região desde a limpeza da lagoa de pedra, uma lagoa formada num outro lajedo, limpeza esta que foi mandada pelo governador Argemiro de Figueiredo, em 1938. E conta como os caboclos de então se espantavam com os ossos gigantescos que tiravam de dentro daquele tanque e jogavam tudo no mato. Co...