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Mostrando postagens de agosto, 2022

Padres de Campina (Epaminondas Câmara)

Em artigo para o jornal “O Rebate” responde o esperancense Epaminondas Câmara a pergunta “Quantos padres nasceram em Campina Grande”, isso considerado à época da publicação, e sua pesquisa nos idos de 1957. Ao início do artigo, nos chama a atenção por ser a cidade rainha a que mais conta com filhos titulados nas escolas superiores. De fato, Campina possui centros universitários, e não era de se estranhar, que esse Município se destacasse no seio acadêmico. E prossegue fazendo um contraponto com o seu objetivo: “ Seria enfadonho se fossemos nomeá-los. Se é grande o número de doutores, é pequeno o de padres e frades ”. Lembra o articulista que nos tempos do Império ordenava-se um ou dois membros de cada família abastarda, “ em cuja casa grande havia capela e sacerdotes para os ofícios divinos; hoje não há mais tal demonstração de fé que tanto brilho emprestou ao culto público ”. Durante a monarquia, o Seminário de Olinda, o único no gênero até 1854, conferia as ordens maiores a inúme

Esperança: como era em 1973

  O texto a seguir é um apanhado do “Almanaque da Paraíba”, e apresenta o nosso Município em seu contexto no ano de 1973. Algumas informações estão, por óbvio, desatualizadas em sua historiografia, e outras equivocadas, de acordo com nossas pesquisas, que podem ser consultadas nesse blog. Categoricamente, apresentamos o quadro municipal na sequência que é posta pela revista. Vejamos: 1. Histórico Em épocas muito remotas a região do atual município de Esperança foi habitada pelos Cariris. Com a chegada de civilizados esses indígenas foram “empurrados” para o interior. Mais tarde, os irmãos Diniz construíram três casas de taipa, uma das quais foi celebrada uma missa pelo Frei Venâncio, primeiro missionário da região. Por volta de 1860 foi construída a Capela de N. S. do Bom Conselho, a partir da qual nasceu um povoado que, em 1908 passava a contar com freguesia própria. Em 1925 foi elevado a categoria de Município, quando se desmembrou de Alagoa Nova. Seu primeiro prefeito nomeado

O Jornal "Correio de Esperança"

  Do folhetim em questão apenas mencionava, sem nenhum detalhe, o jornalista José Leal, a existência de um “Correio de Esperança”, elencado pela escritora Maria de Fátima S. Araújo na obra “Paraiba, imprensa e vida: jornalismo impresso, 1826-1986”. Também o “Novo Tempo”, jornal estudantil de Evaldo Brasil & companheiros, arrola entre os jornais que circularam em Esperança, talvez reproduzindo a informação anterior. Intensificando as nossas pesquisas, descobrimos no “Sumário da Imprensa”, do Diário de Pernambuco, notícia de sua veiculação, que reproduzimos a seguir: “ Correio de Esperança – temos em mãos o n. 10, ano 1º, do Correio de Esperança , periódico que se publica na cidade de Esperança, na Parahyba do Norte, sob a direção do dr. Odilon Feijó. O interessante periódico é bem impresso e bem redigido ”. O “Correio de Esperança” foi lançado em 1930, era de propriedade de Sales & Andrade, e tinha circulação semanal. A redação e oficina funcionava na Rua Joviniano Sob

Embaixatrizes do Ginásio de Esperança

  Colhemos no jornal “O Rebate”, em uma visita ao acervo do Instituto Histórico de Campina Grande – IHCG, um recorte em que se destaca as “Embaixatrizes do Ginásio Diocesano de Esperança”. A nota de jornal destaca algumas alunas do recém inaugurado educandário que visitavam a cidade Rainha da Borborema em busca de donativos, acompanhadas pela Professora Adélia Neves Eis a publicação: “ Acompanhados da professora Adélia Pessoa das Neves esteve nesta cidade uma embaixada de gentis alunas do Ginásio Diocesano de Esperança angariando donativos a prol daquele educandário da terra da Virgem do Bom Conselho. Integra a embaixada as seguintes ginasianas: Doracy Araújo, Maria de Lourdes Câmara, Maria do Socorro Costa, Maria do Socorro Gonçalves, Bernadete de Lourdes Freitas e Lúcia Batista. Almejamos bom êxito às gentis ginasianas ”. O Ginásio Diocesano de Esperança foi idealizado pelo Monsenhor João Honório de Melo, que lançou sua pedra fundamental em 1945, quando ainda era pároco

Sol I Centenário, por Evaldo Brasil

  Comemorando o 1º Centenário de Silvino Olavo da Costa Matéria publicada no “Caderno Terceiro” do Jornal da Paraíba em 15 de outubro de 1997, por ocasião das comemorações alusivas aos 100 anos de nascimento do poeta.   A partir desta sexta, na Câmara Municipal de Esperança, será comemorado oficialmente o centenário de nascimento do poeta e advogado Silvino Olavo da Costa. Às 20 horas haverá final do concurso-recital interescolar, cuja premiação será entregue no sábado, também à noite, na sessão solene da Academia de Letras de Campina Grande, que comemora a data com o lançamento de Badiva – uma coletânea de poesias inéditas do autor de Cisnes (1924) e Sombra Iluminada (1927). A solenidade será presidida por Amaury Vasconcelos, presidente da academia, que prefaciou Badiva, obra resgatada pelos pesquisadores Roberto Cardoso e Marinaldo Francisco Delgado. O evento é promovido pela Prefeitura Municipal em conjunto com a academia – cuja cadeira 35 tem Silvino como patrono – e faz