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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Cartas de Padre Palmeira

Monsenhor Manuel Palmeira da Rocha Não faz muito tempo, e alguns devem lembrar, que antes do email, redes sociais e interatividade as pessoas se comunicavam através de correspondência epistolar. A chamada “carta” aproximava as pessoas e fazia o papel de noticiário, dando conta do que se passou. Existia até um “chavão” com que se iniciava essa comunicação: é com prazer que pego nessa caneta para... enfim não faz muito tempo, mas alguns já esqueceram. Há pouco o médico Armando Abílio publicou uma missiva enviada pelo Monsenhor Manuel Palmeira da Rocha, bispo emérito de Pesqueira/PE, que tantas saudades deixou em Esperança, já que por aqui administrou a paróquia por quase 30 anos. Dom Palmeira – no dizer da nossa gente – foi um padre empreendedor: construiu capelas, escolas, postos de saúde etc., além de sua vocação religiosa. As suas obras sociais estão nos quatro cantos da paróquia, e ainda hoje podem ser (re)vistas pelos esperancenses. Em suas cartas, denota-se o amor por

Exéquias de Pio XI e Denominação do Salão Paroquial

Pio XI, fonte: Wikipédia Falecia, em 10 de fevereiro de 1939, o padre Pio XI que governava a Santa Igreja há 17 anos. A notícia foi recepcionada em todo o mundo com dolorosa surpresa, e entre nós comunicada através de telegrama enviado pelo Arcebispo Metropolitano, D. Moisés Coelho: “ Vigário – Esperança/PB. Nunciatura Rio acaba de comunicar falecimento Sumo Pontífice Pio XI. Arcebispo ”. A Paróquia de Esperança registrou com profundo pesar, através da seguinte resposta: “ Exmo. Arcebispo Metropolitano. João Pessoa/PB. Paróquia Esperança e seu vigário, enviam V. Excia. Revma. mensagem de profundo pesar pelo falecimento glorioso Pontífice da nossa Santa Igreja – S. S. Papa Pio XI. Padre Honório ”. No sétimo dia, celebrou-se em sufrágio da alma de S.S. Papa Pio XI, o luto em nossa paróquia. Assim teve início às 08 horas da manhã solenes exéquias, constando de missa cantada de réquiem, oração fúnebre e absolvição ao túmulo. A matriz apresentava rigorosa decoração fúneb

Cantador - Estrela da poesia

Hoje quando andava pela feira livre de Esperança me veio essa inspiração, os versos sobre o cantador nordestino, que passo a reproduzir: Cantador – Estrela da Poesia Cantador de viola Tem que ser bom de prosa Sujeito de improvisação; Se não fizer verso na hora A rima sai desastrosa. Conheci um cantador De rima orgulhosa Cantava feito menino Cantador de verso fino Já está na fé gloriosa. Esperança é terra De grandes repentistas Prosadores da multidão Voz do povo nordestista Que noticia ocasião. Cantador prá ser bão Deve trazer no gibão Uma porção de alegria; E a estela da poesia Como suma vocação. Banabuyé, 26 de janeiro de 2019. Rau Ferreira

Severino Irineu Diniz

Severino Irineu Diniz Severino Irineu Diniz nasceu em 05 de abril de 1903. Era filho de José Irineu Diniz (Zezé Cambeba) e Rosalina Irineu Diniz. O seu genitor foi juiz de paz, partidor e distribuidor do Juízo Municipal. Importante figura da nossa emancipação política, e grande orador público, destacou-se nas ciências jurídicas. O seu discurso foi um dos pontapés da autonomia municipal. Eis algumas notas de sua fala ao Dr. João Suassuna, governador do Estado: “ Esperança, Sr. Presidente, ri e não chora. Inda que rindo feche no silêncio de sua resignação, numa vida de sofrimentos e de martírio. Esperança caia, Sr. Presidente, porque em tempos e mais tempos de escravidão seu povo humilde e estoico aprendeu a obedecer sem discutir, a sofrer sem chamar e a chorar sem mostrar o próprio pranto” (Esperança, 24 de maio de 1925). Iniciando o seu bacharelado em direito, Severino não conseguiu concluir os estudos, porém isto não foi empecilho para que este conseguisse, no final dos