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Mostrando postagens de novembro, 2019

Visita ao IPGH

Ontem (29/11) o sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Esperança – IHGE, o pesquisador Ismaell Bento, esteve participando da reunião do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica - IPGH, juntamente com o confrade Thomas Bruno de Oliveira e outros pesquisadores, genealogistas e amantes da cultura familiar da nossa Paraíba. Na oportunidade, foram entregues duas revistas do instituto que irão compor o acervo d o IHGE. Ismaell Bento, Thomas Brunos e membros do IPGH Ismaell tem se esmerado para descobrir a genealogia dos esperancenses e em breve lançará um livro com a árvore da sua gênesis familiar. O jornalista Thomas Bruno participa de diversos institutos históricos é colunista da Revista de Turismo e dos jornais A União e Contraponto. Ambos compõe com muita galhardia o IHGE, contribuindo ativamente para a preservação da história local. Rau Ferreira

Luciana Soieiro em tournée recepcionada por Silvino Olavo

Em tournée chegava à Parahyba, no dia 04 de junho de 1926, a soprano Lucina Soeiro, que percorria o Brasil com seu recital obtendo aplausos das mais exigentes plateias. A cantora foi recepcionada por Silvino Olavo, redator-chefe d’O Jornal, periódico que se editava na Capital, sob a gerência de José Gaudêncio Correia de Queiroz. Aportou nesse Estado a bordo do paquete “Manáos” e, à tarde, fora conduzida pelo poeta fizeram uma visita de cortesia ao Dr. João Suassuna, então governador do Estado, acertando para o dia 06 daquele mês e ano uma audição especial, no Palácio do Governo, dedicada ao chefe do executivo paraibano. O programa dedicado especialmente à música brasileira, contava com canções de autores nacionais, inteiramente desconhecidos do público local, e seria uma prévia do recital que a soprano iria realizar ainda na quinta-feira daquela semana. Após visitarem o Presidente do Estado – Dr. João Suassuna – que diga-se de passagem era um amante das artes, como já pudemos p

Sol: O homem e a natureza

A Parahyba ainda não tinha se estabelecido em todos os seus sentidos acerca da impressão encantadora dos quadros de Amélia Theorga quando surge Balthazar Câmara com a sua vernissage paisagística. À exposição compareceram Silvino Olavo, Eudes Barros e Antonio Fasanaro que se dirigiram ao salon onde os quadros repousavam no aguardo dos visitantes. Puseram-se os poetas divagar acerca da aquisição de alguma obra, elegendo apenas uma condição: se fossemos os novos ricos! “Compraria aquela”, dizia Eudes. “E eu... aquela”, completava Silvino. Com efeito, recém formado, não reunia o autor de Cysnes as condições econômicas para adquirir algum dos exemplares; o mesmo, talvez, se possa dizer do seu colega Eudes Barros, que igualmente fantasiava aquela ilusão de riqueza. Quando estavam os três de saída, depararam-se com o governador João Suassuna, que acabara de chegar na companhia de alguns auxiliares de Estado. Excursionaram os vates com o presidente estadual que demonstrava temperame

Crônicas de memórias: diálogos domésticos (por Martinho Júnior)

Quem de nós não se pega recordando as conversas com os pais em casa heim? Ainda mais quando a realização do que antes era um singelo hábito saudável e necessário e torna-se possível apenas em sonhos, pois eles já… "partiram para outro mundo" como diziam os mesmos. Meus pais (Hilda Batista e Martinho Soares), ambos gostavam de recordar e eu ouvia com muita curiosidade aquelas conversas sadias, cheias de lições para quem soubesse captar delas a essência do que era transmitido. Através desses momentos de lembranças é que eu ouvia falar muito sobre “Os Rodrigues”. O Sr Manoel Rodrigues de Oliveira, primeiro Prefeito de Esperança-PB e D. Esther Fernandes (Dona Teté), a Primeira Dama da nossa história; e os filhos do ilustre casal. Eles foram a família que cuidou do meu pai Martinho Soares, lhes deram uma educação aprimorada, completada pelo caráter irrepreensível que transparecia lhes ser inato. A característica mais marcante de seu Manoel Rodrigues, "Padrinho Manoe

O simbolismo do Lyrio

Em 1925 o poeta Silvino Olavo exaltou a sua terra chamando-a de “ Lírio verde da Borborema ”. Longe de ser uma simples afirmação esta paráfrase esconde um grande simbolismo. A cidade de Esperança encontra-se nos píncaros da Borborema, a cerca de 640 metros de altura do nível do mar, com posição estratégica e fluxo privilegiado, ligando sertão, brejo e litoral. As suas cores – verde e branco - elevam os mais altos sentimentos: paz e prosperidade. Segundo NOBREGA a figura do lyrio confunde-se com o culto a Nossa Senhora das Neves, sendo ainda sinônimo de pureza e inocência (Linha D’água, p. 81/92). Não é à toa que o nosso vate antevendo esta nossa vocação religiosa, que tem na imagem da Virgem - aqui reverenciada pelo nome de Nossa Senhora do Bom Conselho – adicionou em seu discurso tão belo paradigma. Em um de seus mais belos poemas, nos diz: “Minha felicidade – ó Musa – nem descreves No dia em que eu tiver uma esposa amorosa E pura, assim com um ar de Senhora-das-Neve

Noêmia Rodrigues: primeira Miss Esperança

Não é de hoje que os esperancenses escolhem a mais bela. A primeira miss de que temos notícia, foi a Srta. Noêmia Rodrigues de Oliveira. A edição de maio da revista “Vida Doméstica” estampava em suas páginas a garota como vencedora do certame de beleza, realizado em nosso Município no ano de 1934. Noêmia era filha de Esther Fernandes (Teté) e Manoel Rodrigues de Oliveira, eram seus irmãos Bernadete, Wilson e Nilson Fernandes de Oliveira. O seu pai – que também era criador de gado -, foi o primeiro prefeito municipal (1925 /1928) e proprietário da “Loja Ideal”; e foi por intermédio de sua genitora que se construiu a “Capelinha das Pedras”, sob a invocação de N. S. do Perpétuo Socorro, como graça pela extirpação da “Cholera Morbus” na região. Sabemos, ainda, através do historiador Martinho Júnior, que seu irmão Nilson era aviador. A jovem que frequentava os principais eventos sociais, era de fato uma mulher bonita, o que se pode perceber pela fotografia que estampa esta matér