O “Correio das Artes” – suplemento de cultura do jornal A União, inaugurou a partir do número 18, uma Antologia de Poetas Paraibanos, organizada por Eduardo Martins, e que tinha por objetivo “ dar um nítido panorama de toda a poesia paraibana desde o século XVIII, acrescido ainda mais, de notas bio-bibliográficas [...]. Tem, portanto, o CORREIO DAS ARTES, o ensejo de apresentar aos seus leitores, em primeira mão, esse magnífico trabalho ”. Doze poetas haviam sido escolhidos para compor essa plêiade, em ordem cronológica, com parte da obra de cada um deles. Dentre os nomes da poesia estadual, coube a Eduardo Martins escrever sobre Silvino Olavo da Costa. O escritor, em síntese, traça-lhe o perfil biográfico: “ Silvino Olavo Cândido Martins da Costa nasceu em 1896, em Esperança, sendo filho de Manuel Joaquim Cândido Maria e d. Josefa Martins da Costa. Fez seus estudos primários em sua cidade natal até 1904. Bacharelou-se, em 1928, pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Volt
No túmulo de um amigo, poema de Egídio Lima Reproduzimos a seguir um poema do conterrâneo esperancense Egídio de Oliveira Lima: Sobre o leito onde dormes solitário Deponho a minha lágrima sentida Foi-te o destino traiçoeiro e vario Roubando-te tão cedo, à mãe querida! A alma de teus papás – puro sacrário De virtudes sem par – sangra ferida, A lembrança do drama extraordinário Em que – infeliz ator – perdeste a vida. “De lá, do etério trono, aonde voastes” Vês, com certeza, qão pnjgente é a dor Desses queridos entes que deixaste. A Deus por eles roga! Num momento, Deus – que é uma fonte de perene amor, Há-de lhes minorar o sofrimento!... Egídio de Oliveira Lima Egídio de Oliveira Lima era filho de Francisco Jesuíno de Lima e Rita Etelvina de Oliveira Lima. Nasceu em Esperança no dia 04 de junho de 1904 e faleceu na capital paraibana a 23 de fevereiro de 1965, vítima de Ca de próstata segundo atestou o Dr. Domilson de An