Escritores e folcloristas colocam o nome de João Benedito aparece entre os maiorais da poesia popular, ao lado de Leandro Gomes de Barros, José Duda e Romano. O “Viana de Esperança”, no dizer de Josué da Cruz em uma cantoria. “ O Viana de Esperança Eu ouço desde menino Tem memória e peito fino, Canta e glosa abertamente! Faz gosto ouvir o repente Do cantador nordestino! ” Assim é o trabalho de Márcia Abreu (História de cordéis e folhetos: histórias de leitura), que cita além do nosso poeta esperancense: Inácio da Catingueira, Manoel Cabeceira, Neco Martins e Preto Limão: “ Estes cantadores apresentavam-se nas casas-grandes das fazendas ou em residências urbanas, em festejos privados ou em grandes festas públicas e feiras. Alguns permaneciam nos locais em que residiam – suas “ribeiras” – aguardando a chegada de um oponente; outros percorriam o sertão, cantando versos próprios ou alheios, apresentando-se sozinhos ou em duplas. Quando um cantador encontrava-se desacomp
Página do inventário As terras de Banabuyé foram concedidas inicialmente por Sesmaria, que eram porções de terras doadas pela coroa portuguesa com a finalidade de povoar o “sertão”. Esta gleba pertencia ao casal Marinha Pereira de Araújo e João da Rocha Pinto. Eles se “ estabeleceram-se em Lagoa Verde (Banabuê - no brejo), cerca de oitenta quilômetros da fazenda Santa Rosa ” (SOARES: 2003, p. 52). Amarinha Pereira de Araújo era bisneta de Teodósio de Oliveira Ledo, do ramo genealógico fundador de Campina Grande (PB). Filha de Paulo de Araújo Soares (1710/1787) e Teresa de Jesus Oliveira. A Sesmaria de João da Rocha foi concedida em 1713, e revalidada em 1753, para a Sra. Rosa Maria, viúva de Balthazar Gomes, que a possuía há cerca de 40 anos, com a denominação de “ sítio lagôa Bonaboiji por data que dele lhe fez seu pai João Gonçalves Seixas ” (TAVARES: 1982, p. 229). Dela se origina a Fazenda Banaboé Cariá, que se constituiu em entreposto de criação de gado, sob os domín