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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

Esthelyta, a "infeliz dama" esperancense (PS. Dória)

E quem não conheceu ESTHELYTA, no final da década de 50 para os primórdios da década de 60? Eu também a conheci nessa época! Essa figura notabilizou-se na pequena e pacata cidade de Esperança, pelos comentários acerca da sua infeliz trajetória romântica. Mulher de uma estatura acima da média entre dezenas, apesar dos desgastes impostos pelo tempo, ainda se mostrava com traços de um corpo morfologicamente escultural que fora em épocas remotas, e de cuja beleza somente o passado seria capaz de comprová-la. Às vezes, quase sempre à boquinha da noite, a via chegando ou saindo embriagada de uma residência bem próxima à oficina do ferreiro Severino de “Tim Tino”, na Rua do Irineu, falando de figuras políticas importantes da nossa Capital. É mister relatar que nesta residência moravam parentes que se lhes fora solícitos dando-lhe abrigo numa época de visível sofrimento, de um infeliz fracasso e desventura romântica em que não mais exibia a beleza dos tempos atrás. Infeliz e pobre ESTHELYT

Sombra Iluminada: La Prensa (Buenos Aires)

Reproduzimos a seguir a crítica da imprensa argentina acerca do livro “Sombra Iluminada” publicado por Silvino Olavo em 1927. Adotamos a escrita original que, apesar de estar em castelhano, dispensa a tradução, porque muito se aproxima da língua vernácula. “SOMBRA ILUMINADA – POR SILVINO OLAVO – El poeta brasilenhõ señor Silvino Olavo nos envia su nuevo libro Sombra Iluminada . Desde 1924, em que publicó su primer libro, Cysnes , o señor Silvino Olavo ocupa um been lugar eatre los escritores de su pais. En Sombra Iluminada encontra-se poemas inspirados, dignos de figurar entre los mejores que se ham publicado e a estos últimos tempos. El señor Silvino Olavo procura com camero la forma alada que corresponde a in poesia: quiere decir bien, com elegância; se cafuerza em no quebrar bruscamente la armonia de su canto y lo consigne, dando a sus poemas un encanto singular de forma y de fondo. A pesar dei cuidado que pone en decir las cosas belamente no se nota em ninguma de sus composi

Felix José da Costa

  O vigia noturno é responsável pela proteção do patrimônio público e privado. Ele faz a guarda do perímetro evitando atos de vandalismo, depredação e prejuízos financeiros aos órgãos públicos e comerciantes. Em nosso Município, o serviço era prestado, inicialmente, pelos “inspetores de quarteirão” que garantiam a paz e a ordem após certas horas na zona rural. O serviço foi regulamentado em 14 de setembro de 1942, na gestão do prefeito Júlio Ribeiro, através do Decreto nº 21, “ considerando a necessidade de vigilância na supressão aos dilapidadores dos bens alheios que, ultimamente, vem operando nesta cidade ”. Assim foi criada a “Guarda Noturna de Esperança”, à época mantida pelo comércio e participares, em cooperação com a prefeitura, cuja finalidade era “ amplicar o policiamento noturno da cidade, visando a garantir a segurança das casas, do comércio e residências contra a gatunagem ”. Os guardas se esforçavam para cumprir a lei, capitaneados por Antônio Rocha Diniz, mais co

Romaria do Carmo (1952)

  O Padre Zé Coutinho era devoto de Nª Sª do Carmo e por muitos anos serviu a Ordem Terceira. Desde que assumiu o cargo de Capelão (1926) e, por vinte anos seguintes, em que esteve a frente do comissariado, promoveu inúmeras mudanças em prol dos “carmelitas”: “ restabelecendo o antigo esplendor das novenas de Nossa Senhora do Carmo, lembrando os saudosos tempos de Frei Alberto, reorquestrando e compondo novos números - Flor do Carmelo e Nossa Senhora do Carmo - para esta tradicional festa religiosa Novena de Santa Tereza, A Missa dos Carmelitas e o Te Deum de Santa Terezinha ” (NOBREGA, 1997, p. 15). Segundo o seu biógrafo e médico particular – Dr. Humberto Nóbrega – “ ele sempre pedia a N. S. do Carmo que, em seus últimos momentos, fosse assistido por um sacerdote ”. Também amava a sua terra natal. Ele mesmo declarou isso, deixando registrado em cartório o local de seu nascimento: “ Nasci em Esperança [...] , numa quinta-feira, na Primeira Casa da Rua do Sertão, naquela época, h