Reproduzimos a seguir a crítica da imprensa argentina acerca do livro “Sombra Iluminada” publicado por Silvino Olavo em 1927. Adotamos a escrita original que, apesar de estar em castelhano, dispensa a tradução, porque muito se aproxima da língua vernácula.
“SOMBRA ILUMINADA – POR
SILVINO OLAVO – El poeta brasilenhõ señor Silvino Olavo nos envia su nuevo
libro Sombra Iluminada.
Desde 1924, em que
publicó su primer libro, Cysnes, o señor Silvino Olavo ocupa um been
lugar eatre los escritores de su pais.
En Sombra Iluminada
encontra-se poemas inspirados, dignos de figurar entre los mejores que se ham
publicado e a estos últimos tempos. El señor Silvino Olavo procura com camero
la forma alada que corresponde a in poesia: quiere decir bien, com elegância;
se cafuerza em no quebrar bruscamente la armonia de su canto y lo consigne,
dando a sus poemas un encanto singular de forma y de fondo. A pesar dei cuidado
que pone en decir las cosas belamente no se nota em ninguma de sus
composiciones cafuerzo alguno. Escribe com naturalidade, impulsado por su
temperamento de poeta sincero, manicoiendo la armonia indispensabel al rythmo y
manifestando un caplritu sereno enamorado de la verdadeira belleza.
En los poemas que contiene
Sombra Iluminada, merece destacarse el titulado ‘Alegria interior’, en
el que recomenda il poeta que nos se maldiga de la suerte y aconseja elevar
siempre enceadida la lampara maravilhosa de Aladino.
Si se está triste, se
debe amar serenamente la tristeza que encierra também certo esplendor divino
capaz de illumiar las almas ‘Arde simpre, arde, disse para que em qualquer
momento pueda encerderse outra lâmpara’; y com un fondo consolador de optilismo
ilaminadenos a la serenidade nos aconseja no tener prisa, porque nunca se alega
tarde.
Además de Sombra
Iluminada el libro dei señor Silvino Olavo contiene ‘Os poemas da Enviada’,
y ‘Rithmos da paisagem luminosa’” (La Prensa – Buenos Aires).
Sombra
Iluminada foi publicada no Rio de Janeiro-RJ em 1927. Nele há um espiritualismo
de renúncia e sensualismo. É todo dedicado à João Suassuna, a quem chama de
“eminente e generoso amigo”. Possui o volume 98 páginas, com capa de Cornélio
Pena, num claro exemplo de Art-Nouveau.
A
figura aterrorizante da personagem que aparece na capa deste livro se confunde
com o título da obra, sendo o reflexo de uma alma amargurada e combalida pela
doença mental.
Rau
Ferreira
Referências:
-
A UNIÃO, Jornal. Órgão do Governo do Estado da Parahyba. Bibliografia:
Sombra Iluminada. Ano XXXVII, Nº 87. Edição de 20 de abril. Parahyba do
Norte: 1928.
-
ARTES, Correio (das). Ano LXVIII, Nº 12. O sol posto não se desfaz
Rau Ferreira – Especial. Edição de fevereiro. João Pessoa/PB: 2018.
És una publicacion esquisita! Graças!
ResponderExcluirParabéns, Rau Ferreira, por esse achado, embora prejudicado, um pouco, o texto, devido à interferência de caracteres estranho ao espanhol, produzidos pela versão eletrônica, como "cafuerza", por exemplo; e "il" em vez de "el". Mas, muito importante o comentário!
ResponderExcluir"Aos seus 30 anos, dezessete anos antes do meu nascimento, Silvino Olavo já brilhava poeticamente no Brasil, no Rio de Janeiro é até nos países das Américas...
ResponderExcluirE não se tem conhecimento de que na sua terra natal, à época, algum veículo da imprensa local lhe prestou alguma homenagem. Lamentável!" (Comentário de Pedro Dias do Nascimento, enviado pelo WhatsApp às 08:39 do dia 14/02/2023).