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Mostrando postagens de novembro, 2022

Mercês Morais - Miss Paraíba 1960

  Esperança-PB sempre foi conhecida por ser uma cidade de gente bonita, e moças mais belas ainda. A nossa primeira Miss foi a Srta. Noêmia Rodrigues de Oliveira, vencedora do concurso de beleza realizada no Município em 1934. Segundo o Dr. João Batista Bastos, Advogado local: “ Noêmia era uma mulher de boa presença, vaidosa, elegante e bonita ”. Ela era filha de do Sr. Manoel Rodrigues de Oliveira e dona Esther Fernandes. Entre as beldades, a que mais se destacou foi a Srta. Maria das Mercês Morais, que após eleita em vários concursos na Capital, foi escolhida “Miss Paraíba de 1960”, certame esse promovido pelos Diários Associados: “ Maria Morais, que foi eleita Miss Paraíba, depois de um pleito dos mais difíceis, ao qual compareceram várias candidatas do interior. Mercês representa o Clube Astréa, que vem, sucessivamente, levantando o título da mais bela paraibana, e que é, também, o ‘mais querido’ do Estado ” (O Jornal-RJ, 29/05/1960). “ Mercês Morais, eleita Miss Paraíba 196

O povoamento do Lyrio Verde nos registros paroquiais

  Por Ismaeel Filipe da Silva Bento*        Milena de Farias Dôso**   A primeira vez que o nome Banaboé aparece nos registros paroquias de Alagoa Nova, se dá no ano de 1851, em um assento de casamento, realizado “ no lugar Banabue ”. Apesar da região aparecer pela primeira vez nos documentos de Alagoa Nova, o nome da região já era o mesmo pelo menos desde 1757, numa carta do Capitão-mor Clemente do Amorim e Souza (FERREIRA, 2015), e posteriormente em 1778, quando aparece na sesmaria concedida a Luís Barbosa da Silva. (TAVARES, 1910). No assento abaixo, é possível identificar o padre que realizou o primeiro matrimônio que se tem notícia na região onde hoje é Esperança, além do pároco, também sabemos quem são os noivos, seus respectivos pais e testemunhas: “ Aos treze de novembro de mil oitocentos e cincoenta e um, no lugar de Banabue em casa particular de Severino de Medeiros Lima; ao depois de feitas as denunciações do estillo sem impedimento algum e perante as testemunhas José d

A política que afastou um padre

A política em nosso município sempre foi um acontecimento à parte. Quem imagina que os conflitos tiveram início na campanha de ’76 - após a deflagração das facções “ratos” e “amuados” -, está muito enganado. Não é de hoje que a luta pelo poder tem colocado irmãos e vizinhos em lados opostos. Vamos ver como tudo começou! O “Caso Esperança”, assim denominada por José Octávio Arruda de Melo, começou nas eleições de 1950, quando os responsáveis pela disputa envolveram o clero local. Tal artimanha que se projetou em pleitos subsequentes, com maior ou menor intensidade. Os fatos aqui narrados foram objeto de pesquisa deste historiador, deixando claro que apenas expomos para fins de estudo da conjectura política, sem críticas ou mesmo julgamento. As forças políticas de então estavam concentradas nos seguintes partidos: Partido Social Democrático (PSD), de Samuel Duarte; a União Democrática Nacional (UDN), de Júlio Ribeiro da Silva; o Partido de Representação Popular (PRP), de Milton Ferreira

O craque José Morais (Chiclete)

  José Morais nasceu em Esperança-PB, aos vinte de fevereiro de 1942, filho do casal Severino Ramos Morais e Maria Nicolau Costa. Ganhou o apelido de “Chiclete”, com o qual ficou conhecido nos campos. Aos 16 anos ingressou nas fileiras da Associação Atlética Portuguesa, integrando a equipe amadora, onde defendeu o quadro juvenil por duas temporadas, conquistando o primeiro título: Campeão Juvenil. Em 1959, o atleta foi transferido para o Auto Sport de João Pessoa-PB, assinando o seu primeiro contrato profissional, com participação no time principal, e sagrando-se Vice-Campeão Paraibano de Futebol. Não demorou muito para que os “olheiros” captassem o jogador para o Campinense Clube, assinando com essa equipe o seu contrato em 1961. Foi campeão pela “Raposa” na divisão de honra da paraíba. Após essa temporada, foi cedido pelo Campinense para defender a Portuguesa de Desportos no Estado de São Paulo. Na “Lusa Bandeirante”, onde permaneceu por um ano, foi lançado entre os “Cobras”