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Mostrando postagens de outubro, 2020

Mistério dos Caldeirões

  O Sítio Caldeirão, há aproximadamente 12 km da sede do Município de Esperança, seguindo pela estrada de Camará , esconde um mistério pouco explorado. Trata-se de uma importante Itacoatiara com gravuras produzidas sob a técnica da meia-cana que muito se assemelham as da Pedra do Ingá. Os petrogrifos, segundo dizem, foram “ feitos por um povo misterioso que habitou a Paraíba e que deixou sua história gravada em pedras espalhadas por vários municípios ”. Segundo levantamento procedido pelo historiador Vanderley de Brito e estudos da Sociedade Paraibana de Arqueologia – SPA, transcritos no livro “Paraíba – meu passado, meu presente”, este lajedo é formado: “(...) por plataformas em sete degraus, no leito do riacho Doce. Na primeira queda d’água formou-se um belíssimo caldeirão na meia encosta e há um lago, abaixo, que recepta as águas que excedem do caldeirão. Muitas gravuras rupestres entalhadas nesse painel já foram desgastadas pela cascata que é praticamente constante nessa área

Causo: A pomada garantida

  A feira de troca em Esperança é um lugar folclórico, cheio de histórias, onde muito do que se vende é produto usado, confiando o comprador na palavra de quem o revende. O “causo” a seguir está muito longe da verdade, porém registro, tão somente, para ressaltar a criatividade de nossa gente, com o gracejo que lhe é peculiar. Certa personagem armou uma banca de pomada na feira livre, prometendo a cura para diversas doenças do corpo e da alma, fazendo a propaganda da “pomada garantida”: - Olha, meu senhor, esta pomada é garantida, pode levar que cura toda espécie de mazela. - Mas cura hemorróia? – disse o pobre matuto. - Cura tudo, é pomada garantida! Pode levar. O agricultor fez uso do produto por uma semana. Não tendo qualquer resultado, procurou o feirante, já o encontrando no liminar de outras “armações”. - Cabra safado, essa pomada não presta é pra nada. Usei a “sumana” inteira, e na de melhorar da hemorróia! Você não disse que era garantida? - E é mesmo, meu senhor

Sol: Homenagem póstuma (1984)

  Em solenidade realizada em 27 de julho de 1984, foi homenageado, no Fórum Samuel Duarte, o inesquecível poeta esperancense Silvino Olavo da Costa. O evento foi promovido pela Biblioteca Pública Municipal, tendo a frente a bibliotecária Ednalva Sales e o conferencista, o universitário esperancense Roberto Cardoso, que enfocou sobre a vida e a obra do saudoso poeta. Entre as autoridades e convidados estava a irmã do homenageado, a senhora Alice Costa Cavalcante, que agradeceu a homenagem feita a seu irmão – que há muito tempo vivia em completo anonimato. A palestra ressuscitou o maior vulto da história do município, o que foi bastante justo, pois Silvino Olavo teve muita importância na vida desta cidade. Quando se diplomou em Direito, Esperança vivia sob o julgo de Alagoa Nova. Ele iniciou uma campanha para torna-la cidade, conseguindo isso em 1925 com a ajuda de outro esperancense, o Cel. Elísio Sobreira e alguns amigos não esperancenses. Em maio daquele ano, na festa de inaugur

Jacinto Barbosa, por Hilton Gouvêa (1ª Parte)

  Grande na Altura e nas ideias Jornalísticas  O jornalista Jacinto Barbosa morreu em João Pessoa, a 17 de março de 2009, aos 52 anos. A causa da morte foi “insuficiência hepática, provocada por pancreatite aguda”, segundo consta no atestado de óbito emitido pelo Corpo Clínico do Hospital da Unimed, em João Pessoa. Nasceu em esperança, no centro do Brejo Paraibano, a 158,5 Km da Capital, em 06 de maio de 1956. Era casado com a também jornalista Clélia Toscano, com quem teve uma filha, Ana Carolina. Seus pais eram os agricultores Manoel Nicolau e Maria Ana do Carmo Barbosa. Foi secretário de Comunicação e Turismo de Esperança, além de editor da revista A Semana e do site, o  Virgulino.com , do qual era proprietário. Passou 10 anos na TV Tambaú e cinco anos como chefe de redação de A União. Também atuou na Secretaria de Comunicação Social do Estado – Secom. Costumava dizer que por onde passava só semeava amizade e sempre manteve irrepreensível sua ficha funcional-profissional. Era de