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Mostrando postagens de abril, 2021

Indicadores Comerciais (1930)

  O pujante comércio de Esperança sempre teve destaque na região e foi muito concorrido. O Município, por sua posição geográfica, atraíra para a sua urbe grandes casas comerciais com variedade e preço. A seguir, reproduzimos o indicador comercial do jornal “Correio de Esperança”, publicado em 1º de agosto e de dezembro de 1930, com a síntese das principais empresas sediadas no município de Esperança. Note-se o estilo peculiar da propaganda da época: Pharmacia Oswaldo Cruz – de José de Andrade Melo: Variado sortimento de produtos nacionais e estrangeiros. Manipulação escrupulosa. Única farmácia que distribui brindes aos seus fregueses. Preços sem competência. Rua Dr. Solon de Luccena, 26 – Esperança – Parahyba. Dentista Sebastião Lima – executa com perfeição usando os processos mais modernos. Bridge worck, incrustação e restauração a ouro, platina e erolite. Especialista em extrações e obturações de coroas. Consulta de 9 às 11 e de 13 às 17. Av. Epitácio Pessoa – Esperança – Par

A lenda do Zorro em Esperança

  Há muitas lendas no Município de Esperança que permeiam o imaginário popular: o homem nú, a porca, a noiva de branco e tantas outras conhecidas, porém o que poucos sabem é que nos anos cinquenta do século passado existiu um personagem invulgar da nossa história: o Zorro. O Zorro – ou raposa em espanhol – é um mito da ficção científica criado em 1919 por Johnston CCulley, que se constituía num vigilante mascarado, defensor dos plebeus e povos indígenas. O seu traje peculiar incluía capa, sombreiro e máscara pretos; usava espada e chicotes como armas de defesa. O sinal para aterrorizar os inimigos era o “Z”, marcado em alguma parede ou objeto que permitisse a sua assinatura. Na vida cotidiana o Zorro era um rapaz da aristocracia (Don Alejandro de la Vega), insatisfeito com a injustiça e desigualdades sociais, lutando para libertar o seu povo das amarras ditatoriais do governo espanhol. Esperança – pequeno vilarejo à época –, tão declamada pelos poetas, tinha uma vida pacata, não

Sol: Antologia de Eduardo Martins

  O “Correio das Artes” – suplemento de cultura do jornal A União, inaugurou a partir do número 18, uma Antologia de Poetas Paraibanos, organizada por Eduardo Martins, e que tinha por objetivo “ dar um nítido panorama de toda a poesia paraibana desde o século XVIII, acrescido ainda mais, de notas bio-bibliográficas [...]. Tem, portanto, o CORREIO DAS ARTES, o ensejo de apresentar aos seus leitores, em primeira mão, esse magnífico trabalho ”. Doze poetas haviam sido escolhidos para compor essa plêiade, em ordem cronológica, com parte da obra de cada um deles. Dentre os nomes da poesia estadual, coube a Eduardo Martins escrever sobre Silvino Olavo da Costa. O escritor, em síntese, traça-lhe o perfil biográfico: “ Silvino Olavo Cândido Martins da Costa nasceu em 1896, em Esperança, sendo filho de Manuel Joaquim Cândido Maria e d. Josefa Martins da Costa. Fez seus estudos primários em sua cidade natal até 1904. Bacharelou-se, em 1928, pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Volt

No túmulo de um amigo, poema de Egídio Lima

  No túmulo de um amigo, poema de Egídio Lima     Reproduzimos a seguir um poema do conterrâneo esperancense Egídio de Oliveira Lima:   Sobre o leito onde dormes solitário Deponho a minha lágrima sentida Foi-te o destino traiçoeiro e vario Roubando-te tão cedo, à mãe querida!   A alma de teus papás – puro sacrário De virtudes sem par – sangra ferida, A lembrança do drama extraordinário Em que – infeliz ator – perdeste a vida.   “De lá, do etério trono, aonde voastes” Vês, com certeza, qão pnjgente é a dor Desses queridos entes que deixaste.   A Deus por eles roga! Num momento, Deus – que é uma fonte de perene amor, Há-de lhes minorar o sofrimento!...   Egídio de Oliveira Lima   Egídio de Oliveira Lima era filho de Francisco Jesuíno de Lima e Rita Etelvina de Oliveira Lima. Nasceu em Esperança no dia 04 de junho de 1904 e faleceu na capital paraibana a 23 de fevereiro de 1965, vítima de Ca de próstata segundo atestou o Dr. Domilson de An