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Mostrando postagens de março, 2023

Lista dos cantores que se apresentaram em Esperança-PB

Esperança-PB - conhecida por suas festas que atraem turistas de todos os recantos -, vivenciou o seu auge na segunda metade do século passado, através de seus clubes sociais e da animadíssima “festa da padroeira” que ainda se realizava nos finais de ano, início de Ano Novo. Muitos foram os artistas que se apresentaram nesta cidade, dos quais tentamos lembrar, destacando aqueles que tem projeção nacional/regional, devido a sua importância para a história da música ou impacto junto ao público. Apresento, abaixo, segue uma lista dos cantores de ontem e de hoje que já se apresentaram em Esperança, seja nos clubes da cidade, bares, movimentos de rua e quermesses da igreja.   * Atualizando e corrigindo ...* (Em ordem alfabética) Aguinaldo Timóteo – Caobe Altemar Dutra – Caobe Amazan – Rua/Trio Ângela Maria – Campestre Antonio Barros & Ceceu – Rua Antônio Marcos – Cine S. José As Coleguinhas – Caobe Capilé – Rua/Trio Cirano & Cirino – Rua/Trio Cláudia Barro

Por que "Boa Esperança"?

  O município de Esperança, ao longo de sua história, recebeu algumas denominações: Banabuyê (1757), Boa Esperança (1872) e finalmente Esperança (1908). Narra a história que Frei Herculano teria mudado o topônimo de Banabuyé, enquanto uma outra versão atribui o feito ao Padre Ibiapina. Coriolano de Medeiros, por sua vez, afirma que a mudança coube ao Frei Venâncio. Estas narrativas guardam, porém, uma certa conexão com os fatos e mantém íntima relação com a religiosidade local. Segundo consta, a primeira missa foi realizada por Frei Herculano nas proximidades do Tanque do Araçá. O Padre Ibiapina teria nos visitado em missão, e supõe-se que tenha construído o cemitério local por volta de 1862. Atribui-se à Frei Venâncio a iniciativa de se construir a Capela do Bom Conselho em 1860. Assim, a “vila” de (Boa) Esperança ficou conhecida pelos antigos. Ferino de Góis em carta a Romano anterior a 1891, citado por Átila Almeida, recita os versos em que destaquei: Cheguei em Boa Espera

Silvino Olavo e o "Football"

  Poucos sabem, mas além de poeta, jornalista e escritor, o conterrâneo Silvino Olavo também participava de eventos esportivos. Foi ele o embaixador da “Delegação Parahybana de Football” que representou o Estado no  5º Campeonato Brasileiro de Seleções . O certame aconteceria na capital federal em outubro e Silvino havia sido convidado pela Liga Desportiva Parahybana para presidir aquela delegação, que era secretariada por Severino de Carvalho e tinha como diretor técnico Manoel de Oliveira. O embarque ocorreu no dia 29 de setembro, seguindo a comitiva a bordo do paquete “Pará” com o objetivo de disputar o no Campeonato Brasileiro de 1927. Embarcaram o diretor e secretário da comitiva, e representando a imprensa, o poeta Peryllo D’Oliveira. O “Scratch” paraibano tinha como titulares: J. Miguelinho, Simão Capela, Adalberto Araújo (Chaguinhas), Severino Conrado de Lima (Siba), Severino Vinagre, Edgard de Holanda, Rivaldo de Holanda (Pitota), Waldemar Góes (Vavá), Antônio Valle Melo

Esperança - Estrada Carroçável (1922)

Define-se “estada carroçável” o caminho rústico, não pavimentado, destinado a circulação de carroças, charretes e carros de boi. Era muito comum nos anos 20 do Século passado a abertura de vias de acesso entre as cidades e vilas para melhoria da circulação de pessoas e mercadorias. As obras eram realizadas pelo IFOCS – Instituto Federal de Obras contra as Secas. A construção e reparação estavam a cargo do 4º Distrito, segundo informes do Ministério da Viação e Obras. Por essa época, foi iniciada a construção de uma estrada que viria a beneficiar Esperança. Os estudos foram iniciados em 17 de novembro de 1920, e concluídos a 13 de fevereiro de 1921. O trecho seria: Alagoa Grande - Areia – Esperança. O seu ponto terminal seria a Lagoa Salgada, que hoje pertence ao Município de Montadas, mas à época era território esperancense. Segundo consta no IFOCS: “ O ponto terminal desta estrada é Esperança – povoado no município de Alagôa Nova. O terreno deste município divide-se em brejos e

Injustiça, por Sebastião Lima

Escrevendo para “O Rebate”, jornal publicado pelo Professor Luiz Gil de Figueiredo, que se publicava em Campina Grande-PB na década de cinquenta do Século passado, Sebastião Lima faz um apanhado do que são “ Injustiças da Humanidade ”. O autor elenca uma série de eventos históricos para mostrar que, desde os tempos passados, desigualdade, desrespeito e tendenciosidade tem forte inclinação no coração humano. Assim, lembra-nos dos imperadores romanos que no Coliseu sacrificavam os cristãos e cuja multidão comparecia para assistir aquele ato nefasto, citando alguns personagens conhecidos, também injustiçados: “ Galileu, se viu na iminência de escurecer a verdade; Sócrates, a beber a cicuta pelo simples fato de ser filósofo independente e puro; Joana D’arc, queimada viva, por receber de Deus as ordens do céu para salvar a França; Colombo correu secas e mecas, para encontrar apoio às suas descobertas e morreu em Valladolit, num desprezo tremendo ; [...]”. Concerne, ainda, que Tiraden