A história a seguir me foi repassada por Ary Dantas, o nosso cantor esperancense, que disse ter conhecido os Pichaco Adauto, Honório e Pedro que “ vivia fora, vivia de jogo e de contar prosa; era muito sabido, era o mais velho ”. A narrativa é bem interessante e mostra a irreverência do mandrião, que tantas aprontou pela Paraíba: Um dia eu cheguei em Cepilho, na companhia de Maurício (irmão de Lola) e Biu do ônibus. Assim que desci ouvi uma voz forte, que de pronto reconheci: - Biu, essa voz é de Pedro Pichaco. Biu falou é mesmo. Saí e fui ver, Pedro estava num barzinho contando prosa, assim que me viu disse: - Tas fazendo o que aqui? Tem cantado muito? Tem dinheiro aí? Peguei cinco cruzeiro e dei a ele. Ele sorriu e disse: ‘tô rico’. Virando para o dono do bar falei: - Esse preto dá nó em pingo d'água, não sabe ler mais conhece os mandamentos como ninguém. Havia um rapaz bonito com um relógio de ouro no braço e um revólver na cintura ostensivo, sentado numa mesa tomando cerv...
Cidade. Esperança. Parahyba. Brasil.