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Mostrando postagens de novembro, 2018

Pedro Amancio

Imagem disponível no site do TRE-PB Pedro Amâncio nasceu em Esperança/PB, em 16 de janeiro de 1960. Filho do agricultor Cícero Amancio, muito conhecido em nossa cidade, possuía ensino médio completo e abraçou desde cedo a profissão de radialista. Atuou também como produtor, apresentador, editor e técnico de áudio, sendo um dos fundadores da rádio comunitária DAM-Fm. Destacou-se assim no plebiscitou pró-emancipação do Distrito de Damião/PB, pertencente a Barra de Santa Rosa, ocorrido em 15 de novembro de 1993, trabalhando ao lado do prefeito de Barra e dos Deputados Aécio, Adauto Pereira e Efraim Morais, logrando êxito em emancipar aquela comunidade, que hoje é o Município de Damião/PB. Era desportista, e lutou muito pela prática do esporte. Formou agremiações e trabalhou com crianças e adultos, sempre incentivando a prática do futebol de salão na região. Em Esperança/PB, foi homenageado por ocasião da 2ª Copa Master de Futebol Amador. O historiador e escritor Inácio Gonça

Irineu Joffily, por Evaldo Brasil

Pequena biografia em versos de cordel Josephus Filli , o filho de Zé Luiz (Que viva o “vilão leproso” I) 1 O Império do Brazil ainda estava Sob o escravismo irracional Quando se registraria por aqui Um grande evento, um natal: Nasceria o filho de José Luiz A quinze de fevereiro, dia feliz, A esperança se faria genial. II Ceciliano Pereira da Costa, Sobrenome familiar, colonial, Ele, aos poucos, teria rejeitado, E astuto, numa atitude genial, Inspirado no latim o filho de Zé Só se via Joffily, e fincaria pé, Mudara, então, por meio legal. III Com vinte e um anos, o jornal Diário de Pernambuco noticia A mudança de nome de Irineu Ato movido por amor e alegria. Ato político, à época, em moda, No que só à nobreza incomoda: Aristocrata em mudança radical. IV E fundaria por aqui uma Gazeta Abolição é defendida pelo tal E o jornalista defendia sua ideia Aos quinze anos já nutria o ideal. E seu saber enquanto historiador E

Esmola para S. Benedito (conto do vigarista)

Este caso passou-se na Bahia de todos os santos. O Pichaco de balandrau e sacola na mão batia às portas das casas. Trazia a feição desfigurada, como se pagasse alguma penitência: - Uma esmola para S. Benedito, dizia ele. E agradecia o sonoro “não” com votos de felicidade que doía n’alma do cristão. Pedro sabia muito bem do seu ofício. Há muito aprendera a arte da malandragem, já que não era dado ao trabalho como seus irmãos. Quando muito, comparecia na fábrica de sordas de Zé Luiz, mas nunca pôs a mão no balaio de entregas. Ladeira acima, ladeira abaixo e o saco foi ficando cheio: feijão, arroz, pão... faltava-lhe a carne. - Uma esmola para S. Benedito, que não lhe falte carne – sugestionou. - Tome seu moço essas laranjas. - Obrigado senhora, que não falte carne na sua mesa. - Ora, o que tu quer dizer com isso?! - Nada, senhora. É só uma penitência. - E essa promessa é pra mode comer carne? E santo come carne? - Olha, estou bem desconfiado... Eu peço em nome del