No túmulo de um amigo, poema de Egídio Lima
Reproduzimos a seguir um poema do conterrâneo esperancense
Egídio de Oliveira Lima:
Sobre o leito onde dormes solitário
Deponho a minha lágrima sentida
Foi-te o destino traiçoeiro e vario
Roubando-te tão cedo, à mãe querida!
A alma de teus papás – puro sacrário
De virtudes sem par – sangra ferida,
A lembrança do drama extraordinário
Em que – infeliz ator – perdeste a vida.
“De lá, do etério trono, aonde voastes”
Vês, com certeza, qão pnjgente é a dor
Desses queridos entes que deixaste.
A Deus por eles roga! Num momento,
Deus – que é uma fonte de perene amor,
Há-de lhes minorar o sofrimento!...
Egídio de Oliveira Lima
Egídio de Oliveira Lima era filho de Francisco Jesuíno de
Lima e Rita Etelvina de Oliveira Lima. Nasceu em Esperança no dia 04 de junho
de 1904 e faleceu na capital paraibana a 23 de fevereiro de 1965, vítima de Ca
de próstata segundo atestou o Dr. Domilson de Andrade. Foi sepultado no
Cemitério Senhor da Boa Sentença, na Capital do Estado.
Rau Ferreira
Referência:
- CORREIO DAS ARTES, Suplemento do Jornal A
União. Edição de 29 de maio. João Pessoa/PB: 1949.
- LIMA, Egídio de Oliveira. Os folhetos
de cordel.
Editora Universitária. João Pessoa/PB: 1978.
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