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Monsenhor Manuel Palmeira da Rocha |
Não faz muito tempo, e alguns devem
lembrar, que antes do email, redes sociais e interatividade as pessoas se
comunicavam através de correspondência epistolar.
A chamada “carta” aproximava as pessoas
e fazia o papel de noticiário, dando conta do que se passou. Existia até um “chavão”
com que se iniciava essa comunicação: é com prazer que pego nessa caneta
para... enfim não faz muito tempo, mas alguns já esqueceram.
Há pouco o médico Armando Abílio
publicou uma missiva enviada pelo Monsenhor Manuel Palmeira da Rocha, bispo
emérito de Pesqueira/PE, que tantas saudades deixou em Esperança, já que por
aqui administrou a paróquia por quase 30 anos.
Dom Palmeira – no dizer da nossa gente –
foi um padre empreendedor: construiu capelas, escolas, postos de saúde etc.,
além de sua vocação religiosa. As suas obras sociais estão nos quatro cantos da
paróquia, e ainda hoje podem ser (re)vistas pelos esperancenses.
Em suas cartas, denota-se o amor por
essa terra, o carinho e a preocupação com nossa gente, que sempre lhe visitava
no vizinho Estado de Pernambuco.
Em uma delas, dirigida ao saudoso Zé
Lyra, que foi seu colega de seminário, escreve: “Em consciência preciso afirmar-lhe mais uma vez que esta é a vontade de
Deus, retornar a Esperança”.
Ele também tinha um projeto para aquele
terreno que fica ao lado da Maternidade S. Francisco, senão vejamos:
“Converse com as freiras, com
muito jeito a respeito do terreno, a fim de que fique reservado para uma
construção, quando eu dispuser de recursos econômicos”.
A ideia era de se construir um local de
peregrinação, com capela e espaço para visitas. Não houve tempo para empreender,
pois foi chamado à missão divina no céu, de onde creio intercedo pelos
esperancenses.
Rau Ferreira
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