Hoje
(18/05) no dia em que se comemora a fundação da cidade de Areia, no brejo
paraibano, também foi uma data muito especial para a historiografia do nosso
Estado, com a fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Areia – IHGA.
Subtitulada
“Casa de Francisco Tancredo Torres”, esta casa de memória homenageia um
esperancense ilustre, fundador d’O Labor, jornal Areiense, e autor de “Meio
século de música em Areia: 1995”, “Areia – Paróquia e Pároco – 40 anos”, “60
anos da ex-Escola de Agronomia do Nordeste”, “Pedro Américo” : 2001 e outros) e
prefaciador das obras “O Sesmeiro do Jardim” e “Líricas e outras lembranças”.
Cidadão
Areiense (Lei Municipal n. 191/78), era sócio dos institutos Paraibano de
Heráldica, Academia de Letras de Campina Grande, Histórico de Campina (Cadeira
n. 20), Academia de Letras de Mossoró (correspondente), Sociedade de Cultura
Musical da Paraíba (Benemérito) e Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba
(Cadeira 17).
O
IHGA nasceu através das mãos do Professor Doutor Daniel Duarte Pereira, amigo pessoal do Dr. Tancredo há mais de 20 anos, que lhe prestou essa justa homenagem.
Entre
as cadeiras ocupadas, destaca-se a do escritor Rau Ferreira, que foi agraciado
com o patrono Padre José Antônio Pereira Ibiapina.
Formado
em Direito, foi magistrado e deputado. A decepção lhe fez abandonar a vida
civil para integrar-se à religiosa percorrendo a região Nordeste em missões
evangelizadoras. Há quem lhe atribua a denominação de Esperança, segundo as
três virtudes teologais; e quiçá a construção do cemitério no segundo surto de
cólera que assolou a região. Os historiadores divergem, mas a passagem de
Ibiapina por Esperança e Alagoa Nova é bem conhecida.
Para
o pesquisador, “é uma honra participar do instituto de Areia, ao lado do
Professor Daniel, grande estudioso da Caatinga, e que muito tem contribuído
para o estudo deste bioma. Areia – a nossa Athenas – patrimônio cultural da
humanidade, berço de artistas e poetas, já consagrada na história da Paraíba,
ganha agora o seu instituto, que será o guardião de tantas memórias”.
De
fato, o IHGA já nasce grande, não apenas pelos patronos que fazer a sua casa,
mas pelo grandioso acervo pertencente ao Professor Tancredo Torres.
O
Professor Daniel – também representante do Instituto Paraibano – segue a sua
vitoriosa luta por criar institutos municipais, a quem devemos agradecer, pelos
bons frutos que tem rendido.
Rau
Ferreira
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