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A minha morte, comentada por Zé Mário


Por esses dias publiquei um poema no BlogHE cujo título era “A minha morte”. Enviando-o para alguns contatos, recebi o seguinte comentário do crítico literário paraibano José Mário da Silva Branco:

Querido Rau Ferreira, boa noite. Ao tematizar a morte, reiterada em todas as instâncias do poema, você o faz sem amarguras e sem o cultivo da incerteza, sentimentos que normalmente acompanham o aludido temário, notadamente pelos que imaginam que a lápide fria de uma sepultura resume o suposto sem sentido da vida. A sua perspectiva move-se em direção diametralmente oposta.
Sabe, com Manuel Bandeira, que ‘a Indesejada das gentes’ virá inevitavelmente; virá numa cronologia inteiramente desconhecida por todos nós. Mas sabe também que ela jamais terá a palavra final da história, dado que para os que creem no Filho de Deus, ela é apenas um ponto de partida para a verdadeira vida, para novos e mais arrebatadores voos...
O seu poema abriga tais conteúdos de fé e de esperança, ao transitar, dialeticamente, pelos domínios da vida, morte e renascimento” [21:46, 23/03/2020].

José Mário é Membro das Academia Campinense e Paraibana de Letras; e na atualidade, o maior nome das letras em nosso Estado, com projeção nacional. Não bastassem esses predicados, é um homem de Deus, evangelizador que tem convertido muitas almas do pecado da morte.
O poema pode ser lido a partir do link a seguir:


Rau Ferreira

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