Neste edifício funcionou o Comercial Santa Terezinha, pertencente a seu Lita e que depois passou para o filho Didi. Vendia miudezas e perfumarias, era muito conhecido na cidade.
Na lateral que abre para a Rua do Sertão (Dr. Solon de Lucena), onde hoje
é uma farmácia, funcionou a Loja Brasil de Dogival Costa, revendia tecidos,
chapéus, guarda-chuvas etc. Em cima, seu Dogival fazia funcionar um Clube
Dançante que tinha até Jazz Band. Quando a feira funcionava na Rua Grande, os
comerciantes armavam barracas na frente daquela loja.
À época, a rua principal era bastante arborizada, funcionando não apenas
o centro comercial, como também o centro político, já que o Paço Municipal (*4)
ficava na esquina oposta, em frente à Igreja Matriz.
Até o início da década de 30 era apenas um prédio simples, mas em 1935 o
seu proprietário já havia construído o primeiro andar onde o piso é de taco
(madeira), desde então. É hoje uma das edificações mais antigas da cidade,
patrimônio histórico que ainda permanece preservado, a despeito de outros cuja
fachada foi significativamente alterada ou destruída inteiramente, apagando
assim as marcas da arquitetura da época.
Através das mãos habilidosas, Jônatas Rodrigues Pereira conseguiu reproduzir
este ponto comercial tal qual já fora um dia, com riqueza de detalhes, onde se
pode ver as platibandas, os arcos superiores e as janelas com seus encostos. O
artista preferiu produzir isoladamente este edifício, mas essa construção era
ladeada por dois outros tão antigos quanto, a saber o Ideal Cinema de seu
Ignácio Rodrigues (*1, à esquerda) e uma loja de fogões (direita), nas esquinas
das ruas Epitácio Pessoa (atual Manuel Rodrigues) e do Sertão (*6).
Em seu perfil no Facebook, Jônatas tem publicado várias imagens de
prédios de grande importância para a nossa Parahyba. Vale a pena conferir.
*2 Outra reforma, até hoje!
Rau Ferreira
Comentários
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.