Um crime bárbaro
chocou a comunidade de Esperança nos idos de 1987. Uma jovem de apenas 17 anos
de idade foi encontrada morta na tarde do dia 30 de julho daquele ano, com doze
perfurações de faca peixeira.
O suposto
agressor seria o próprio cunhado que há algum tempo vinha assediando a jovem
virgem para manter com ela relações sexuais. Nenhuma testemunha ocular foi
encontrada, mas fortes indícios apontavam que o indiciado tinha participação no
ocorrido.
Na época o
acusado negou a pratica delitiva e inclusive chamou alguns vizinhos para
“procurar” a vítima. Testemunhas que depuseram no caso narraram que ele estava
nervoso e pouco colaborou nas buscas, o que culminou com a sua prisão.
Naquele mesmo
dia muitas pessoas se dirigiram até a Delegacia local, que era vizinho ao
prédio dos Correios, em cima da Casa Lotérica “Lírio de Ouro”, momento em que a
população revoltada tentou "linchar" o acusado, o que não se efetivou
devido a interferência da guarnição policial.
Tempos depois,
por uma falha processual, ele foi posto em liberdade e foragiu da Comarca não
se tendo qualquer notícia de seu paradeiro.
Tudo ficou
registado na 1ª Vara desta Comarca de Esperança, no Estado da Paraíba,
privativa dos crimes contra a vida.
O certo é que o
bárbaro crime marcou a história local, pois todos são unânimes em dizer que a
moça era muito bela e bondosa, e não se rendeu ao seu algoz, mantendo-se
íntegra até a morte.
Em razão do
princípio da inocência, consagrado Constitucionalmente, omitimos os nomes dos
envolvidos neste processo.
Rau
Ferreira
Quem sabe um cordel não tenha registrado o ocorrido!? Senão pode surgir um especulativo, com a devida presunção de inocência e com nomes fictícios...
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