Antonio Silvino
tinha uma rixa pessoal com a polícia de Esperança, pois o delegado sempre lhe
armava emboscadas.
Há muito
aguardava uma oportunidade para invadir essa vila, só não o fizera ainda em
atenção aos comerciantes locais, que sempre lhe acudiam as suas necessidades e,
mais recente a pedido do Padre Almeida, que lhe prometera rogar às autoridades
estaduais o indulto para os seus crimes.
Um destacamento
da volante, que estava aquartelado em Campina Grande, comandada pelo Alferes
Irineu Rangel, lhe fazia frente chegando a tomar-lhe um rifle e munições no dia
10 de março de 1913.
Antes deste
encontro porém, e muito perto desta vila, o cangaceiro provocou o Alfedres
Eduardo, delegado de polícia de Esperança, marcando o local de um encontro,
para um desafio de armas.
O alferes
prontamente atendeu, mas o Silvino fugiu ao enfrentamento, acusado que estava
pela força policial. O chefe de polícia telegrafou para vários pontos do
Estado, ordenando providências urgentes para o caso.
Esta foi mais
uma investida de Antônio Silvino contra Esperança.
Rau Ferreira
Referências:
- FERREIRA, Rau. Banaboé Cariá:
Recortes historiográficos do Município de Esperança. SEDUC/PME. A União.
Esperança/PB: 2016.
- PIMENTEL, Cristino. Pedaços da
História da Paraíba: Campina Grande. O Norte. Edição de 17 de maio. João
Pessoa/PB: 1952.
- O NORTE, Jornal. Edições de novembro.
Parahyba do Norte: 1909.
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