No
dia a dia das pessoas, em que todas as atividades da sociedade, no comércio, no
esporte, na vida social, no lazer, para o horário de refeições, para o horário
de dormir, estudar, ler, viajar, namorar e até, para casar.
Os
casais de namorados que tinham namoro fixo, marcavam horário para os encontros,
sempre à noite, cedo da noite, para ir ao cinema, ou mesmo, ir para a casa da
namorada. Era sempre o relógio da Matriz, sempre escutado nos quatro cantos da
cidade. Se algum dos namorados falhasse ou chegasse atrasado, ela sempre
perguntava, em tom de repreensão: Não ouviu o relógio da Igreja tocar, não? A
resposta era sempre enrolada.
Existia
sempre um horário marcante, para diversas ocasiões, á noite, era o das 8,00 hs
(vinte horas). Nas décadas anteriores, principalmente a década de 50, ou,
melhor dizendo, nos anos cinquenta, era costumeiro marcar algum encontro depois
da missa, aos domingos, isso acontecia com os casais de namorados, com as
pessoas que ouviam programas de rádio, isto é, novela pela Rádio Borborema.
Outras perguntavam a outras, dentro de casa, já ouviste se o relógio da Igreja
já deu oito horas? Se alguém possuía relógio de pulso, não confiava no seu
relógio, conferia pelo relógio da Igreja.
Conferindo
o horário, dizia: Este meu relógio é bom demais, sempre está com a hora
igualzinha ao da Igreja.
João
Batista Bastos*
Disponível em http://revivendoesperancapb.blogspot.com.br
(*) João de Patrício
Comentários
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.