Esfingie santa, a tua sombra me enleva
Tua voz decanta, no alto da serra
Um peregrinar lúgubre...
Com suas mãos frias, feito guelras
Põe para dormir o homem que erra
Quem eras? Já nao
serás mais.
O homem não passa de relva!...
Pasto, para onde a terra leva.
E quando os relógios (ah! os relógios)
- Como diria dos Anjos -
Pararem à meia noite, já não serás
Mais aquele que eras, serás então...
Pobre mendigo, apenas pasto e relva.
Banabuyé, 25 de janeiro de 2017.
Rau Ferreira
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