(Pra que a vida se respeite e erro maior seja evitado)
(Esse caso foi publicado em 1995, na 23ª edição do
jornal Novo Tempo, especial comemorativo dos 70 anos de emancipação política de
Esperança/PB, a partir de relato e fotografia de Silvestre Batista, uma das
vítimas revoltadas do tio Antonio Cândido. A despeito do mal-estar, os
proprietários das galinhas puderam dar o troco e comer uma boa buchada.)
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I
Lá pelos anos 40
De uma segurança
relativa
Um episódio marcante
Por duas
perspectivas:
De um lado tinha
galinha
Do outro, carneiro
tinha,
Envolvendo comitivas.
II
Uma leva de amigos
Era sempre convidada
Pra comer uma penosa
Cozida, frita ou
guisada.
Só que havia
gatunagem
Isso nunca foi
miragem
Metida na empreitada.
III
Mas a dona do
carneiro
Não criava ave alguma
Como era que o
parceiro
Galinhada assim
propunha?
Gerando a
desconfiança
Da pequenina
Esperança
Faz surgir a sua
alcunha.
IV
Era o “Carneiro
Ladrão”
Que as galinhas
rapinava
De qualquer um seu
vizinho
Quem assim se
revoltava:
E pra dar uma de
bonzinho,
Diante de um
pobrezinho,
Pra um almoço
convidava.
V
Foi um, dois, tantos foram
Convidados pra
almoçar
Sempre comendo
galinha
Que começam a
desconfiar.
Pois ficariam de
butuca
Armariam uma arapuca
E um plano para se
vingar.
VI
Pela calada da noite,
“As Galinhas”
revoltadas
Raptariam o
carneirinho
De estimação afamada.
E sua dona, eu
duvido,
Nem culpava o marido
Pela sina malfadada.
VII
Prepararam um
banquete
Pra comer uma buchada
E convidaram o gatuno
Pra vingança ser gelada.
E o carneiro de
estimação
Virou uma gostosa
lição
No “Estudantil” lembrada.
*
*Assim
também era conhecido o Novo Tempo: Jornal Estudantil.
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Evaldo Pedro Brasil
da Costa
(Em 04 de Junho de
2008)
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