Pular para o conteúdo principal

50 anos das irmãs holandesas em Esperança

Esperança Comemora 50 anos da Chegada das Irmãs de Santo Antonio

Devido a sua relevância histórica achamos por bem republicar este artigo do portal notícias esperancense, parabenizando o seu editor-chefe pelo apanhado histórico e a homenagem devida aos 50 anos de participação religiosa das irmãs em Esperança.

Matéria veiculada no portalne
Texto de Rodolpho Raphael

No último dia 19, Esperança esteve comemorando os 50 anos da chegada das Irmãs de Santo Antonio, hoje representada pela Irmã Luciana (CIFSA) que tem 55 anos de vida religiosa, dedicados, principalmente à Casa de Saúde e Maternidade São Francisco de Assis, em Esperança.
Uma solenidade foi realizada na manhã do último domingo, presidida pelo Bispo Diocesano e com a participação de inúmeras autoridades municipais,bem como padres e freiras vindos da Holanda, homenagearam a irmã holandesa que está no município a mais de 30 anos.
Em Dezembro de 2009 O Portal NE Homenageou A Ir. Luciana com a comenda Fabiana Grangeiro como reconhecimentos e gratidão pelos Trabalhos prestados na cidade de Esperança.
Em janeiro de 1962 chegaram da Holanda, duas novas irmãs: Irmã Carmela e Irmã Bernadete. As irmãs, agora em número de cinco, ficaram a serviço da saúde e da educação do povo. Dia 16 de setembro, chegaram da Holanda Irmã Lúcia, Irmã Everdina e Irmã Redenpta para o serviço social da Paróquia.
Outros acontecimentos importantes na história da fundação das Irmãs de Santo Antônio em Esperança: a primeira missa na capela de Santo Antônio foi dia 15 de setembro de 1963. Dia 27 de novembro, as irmãs deixam a casa em que estavam e passam a residir definitivamente no seu convento, quase concluído.
Devido a Maternidade ainda estar em construção, às atividades em relação à saúde foram realizadas numa das salas da casa paroquial, depois se estendeu ao Areial. A parte educacional (Escola Paroquial) teve início na zona rural. Depois do convento das Irmãs e da capela Santo Antônio, chegou a vez da inauguração da Casa de Saúde e Maternidade S. Francisco de Assis. Segundo os anais da paróquia, isso aconteceu dia 17 de janeiro de 1965.
Além do trabalho no campo da saúde, as Irmãs também assumiram a educação das crianças mais pobres do município, com escolas organizadas em alguns sítios e sobretudo na área urbana. Uma outra data importante na vida da fundação local foi a da instalação do noviciado das Irmãs, dia 8 de dezembro de 1967, com a participação de cinco candidatas à vida religiosa, sendo quatro de Esperança e uma de Bayeux.

Foto e texto Rodolpho Raphael, publicado em 20/06/2011 em: http://portalne.com.br/v1/?p=490#comment-12

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A minha infância, por Glória Ferreira

Nasci numa fazenda (Cabeço), casa boa, curral ao lado; lembro-me de ao levantar - eu e minha irmã Marizé -, ficávamos no paredão do curral olhando o meu pai e o vaqueiro Zacarias tirar o leite das vacas. Depois de beber o leite tomávamos banho na Lagoa de Nana. Ao lado tinham treze tanques, lembro de alguns: tanque da chave, do café etc. E uma cachoeira formada pelo rio do Cabeço, sempre bonito, que nas cheias tomava-se banho. A caieira onde brincávamos, perto de casa, também tinha um tanque onde eu, Chico e Marizé costumávamos tomar banho, perto de uma baraúna. O roçado quando o inverno era bom garantia a fartura. Tudo era a vontade, muito leite, queijo, milho, tudo em quantidade. Minha mãe criava muito peru, galinha, porco, cabra, ovelha. Quanto fazia uma festa matava um boi, bode para os moradores. Havia muitos umbuzeiros. Subia no galho mais alto, fazia apostas com os meninos. Andava de cabalo, de burro. Marizé andava numa vaca (Negrinha) que era muito mansinha. Quando ...

Zé-Poema

  No último sábado, por volta das 20 horas, folheando um dos livros de José Bezerra Cavalcante (Baú de Lavras: 2009) me veio a inspiração para compor um poema. É simplório como a maioria dos que escrevo, porém cheio de emoção. O sentimento aflora nos meus versos. Peguei a caneta e me pus a compor. De início, seria uma homenagem àquele autor; mas no meio do caminho, foram três os homenageados: Padre Zé Coutinho, o escritor José Bezerra (Geração ’59) e José Américo (Sem me rir, sem chorar). E outros Zés que são uma raridade. Eis o poema que produzi naquela noite. Zé-Poema Há Zé pra todo lado (dizer me convém) Zé de cima, Zé de baixo, Zé do Prado...   Zé de Tica, Zé de Lica Zé de Licinho! Zé, de Pedro e Rita, Zé Coitinho!   Esse foi grande padre Falava mansinho: Uma esmola, esmola Para os meus filhinhos!   Bezerra foi outro Zé Poeta também; Como todo Zé Um entre cem.   Zé da velha geração Dos poetas de 59’ Esse “Z...

Esperança, por Maria Violeta Silva Pessoa

  Por Maria Violeta da Silva Pessoa O texto a seguir me foi encaminhado pelo Professor Ângelo Emílio da Silva Pessoa, que guarda com muito carinho a publicação, escrita pela Sra. Maria Violeta. É o próprio neto – Ângelo Emílio – quem escreve uns poucos dados biográfico sobre a esperancense: “ Maria Violeta da Silva Pessoa (Professora), nascida em Esperança, em 18/07/1930 e falecida em João Pessoa, em 25/10/2019. Era filha de Joaquim Virgolino da Silva (Comerciante e político) e Maria Emília Christo da Silva (Professora). Casou com o comerciante Jayme Pessoa (1924-2014), se radicando em João Pessoa, onde teve 5 filhos (Maria de Fátima, Joaquim Neto, Jayme Filho, Ângelo Emílio e Salvina Helena). Após à aposentadoria, tornou-se Comerciante e Artesã. Nos anos 90 publicou uma série de artigos e crônicas na imprensa paraibana, parte das quais abordando a sua memória dos tempos de infância e juventude em e Esperança ” (via WhatsApp em 17/01/2025). Devido a importância histór...

Luiz Pichaco

Por esses dias publiquei um texto de Maria Violeta Pessoa que me foi enviado por seu neto Ângelo Emílio. A cronista se esmerou por escrever as suas memórias, de um tempo em que o nosso município “ onde o amanhecer era uma festa e o anoitecer uma esperança ”. Lembrou de muitas figuras do passado, de Pichaco e seu tabuleiro: “vendia guloseimas” – escreve – “tinha uma voz bonita e cantava nas festas da igreja, outro era proprietário de um carro de aluguel. Família numerosa, voz de ébano.”. Pedro Dias fez o seguinte comentário: imagino que o Pichaco em referência era o pai dos “Pichacos” que conheci. Honório, Adauto (o doido), Zé Luís da sorda e Pedro Pichaco (o mandrião). Lembrei-me do livro de João Thomas Pereira (Memórias de uma infância) onde há um capítulo inteiro dedicado aos “Pichacos”. Vamos aos fatos! Luiz era um retirante. Veio do Sertão carregado de filhos, rapazes e garotinhas de tenra idade. Aportou em Esperança, como muitos que fugiam das agruras da seca. Tratou de co...

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele...