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O Patronato de Elisio Sobreira

Por Marilda Coelho
Professora, historiadora, especialista em Educação de Jovens e Adultos,
e Coordenadora de Ciências Humanas e Tecnologias em Esperança

Com o título: CORONEL ELÍSIO SOBREIRA: DO HEROÍSMO AO PATRONATO, mais uma obra é publicada pelo esperancense Inácio Gonçalves, autor de vários livros que enaltecem a sua terra natal, dessa vez ele faz uma homenagem ao Coronel Elísio Sobreira, também natura de Esperança (1878-1942), no ano que se comemoram 132 anos do sei nascimento. Trata-se de um esboço biográfico do Coronel Elísil Sobreira, enfocando sua brilhante e importante trajetória enquanto "Patrono da Polícia Militar da Paraíba", corporação que serviu na decorrer de 35 anos.
O prefácio do livro é assinado pelo advogado e escritor Rau Ferreira, que com bastante conhecimento sobre o Coronel Elísio, apresenta a obra enfocando todos os pontos abordados pelo autor.
A idéia de homenagear o Coronel Elísio Sobreira com essa obra é plausível. Inácio foi muito feliz com essa iniciativa, pois ele (Elísio) foi um dos responsáveis na luta pela emancipação de Esperança em 1925.
Inácio Gonçalves de Souza é Cabo da Polícia Militar da Paraíba, lotado n" 10° BPM (Campina Grande) e na 2a Companhia, sediada na sua terra natal (Esperança). Nascido em 15 de abril de 1966 é natural da Cidade de Esperança, E historiador, e escreveu vários livros, sempre enaltecendo a sua terra e a história local. O Autor pertence aos quadros da Polícia Militar da Paraíba desde 1986. É sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Cariri Paraibano e colaborador do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba IHGP.
Portanto, temos um esperancense que sai do anonimato, mostrando que é possível fazer a diferença, mesmo tendo suas origens em uma pequena cidade do interior. Inácio é um exemplo de que vale a pena lutar pelos nossos ideais.
Parabéns Inácio pela brilhante contribuição à cultura paraibana. Você é um filho que orgulha Esperança...

Marilda Coelho da Silva

Fonte:
- Jornal “A Folha”, edição nº 104. Esperança/Pb: Setembro de 2010. Coluna “Olho no olho”.

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