Pular para o conteúdo principal

Nossa produção jornalística


Muitos jornais e pequenos periódicos circularam em nossa cidade. Conheçam um pouco mais da nossa produção jornalística e quem fez a sua história.


O primeiro periódico de Esperança de que se tem registro era editado por José Maria Passos Pimentel, e chamava-se “O Farol”. Mas em priscas eram existiram “O Correio de Esperança” (1930), “O Tempo” (1932) e o “Vanguarda Esperancense” (1960). E circulando durante as festas da padroeira de nossa cidade tinhamos o irreverente “Gillette”, do Professor José Coêlho.
Nos anos 70 surgiu o “Mensário”, que era uma publicação oficial da Prefeitura Municipal. E em 1975, o “Lírio Verde da Borborema”, cujos responsáveis foram Roberto Cardoso, Carlos Manuel Pereira e Marinaldo Francisco, na época estudantes do Colégio Estadual.
Em 1984 foi a vez do “Jornal Estudantil”, que tinha por colaboradores Alexandro de Almeida, Claudionor Vital, Evaldo Brasil entre outros. Ele era mimeografado e tinha circulação local. Em 1985 ganhou uma nova roupagem em sua impressão, passando a se chamar “Novo Tempo”.
Em 1986 tivemos o “Tribuna Independente”, de Otílio Rocha e Carlos Pessoa.
Com bastante profissionalismo o jornal “A Folha” apareceu no cenário jornalístico em 1988.
Na área da radiodifusão houveram Ernani Santos (1952) com a sua “Rádio Cultura” que funcionou até 1982. “Gera”, com seu serviço de alto-falantes no prédio da Secretaria de Educação, na década de 80. E "Pedoca" (Pedro Barbosa), este último ainda atua na cidade nas proximidades do Campo do América.
Vale lembrar que nas décadas de 80 e 90 a paróquia possuia um serviço de som no qual anunciava os falecimentos, convites de missa, além de outros assuntos de interesse da comunidade.

Rau Ferreira

Fonte:
- Livro do Município de Esperança, Ed. Unigraf, 1985, p. 86/87;
- Jornal Novo Tempo, Ano IV, nº 23 – Nov/Dez 1995, Edição Especial, p. 10.

Comentários

  1. Adorei SAber um pouco da produç~]ao Jornalistica sempre vejo seu Blog moro em Sampa mas revejo a minha terra graças a seu blog e a um blog de noticias que tb tem aqui, creio que nesta postagem vc deveria ter colocado também as novas mídias os blogs e sites que a cidade term afinal não deixa de ser uma produção jornalistica!

    ResponderExcluir
  2. Companheiro, é bom acrescentar a este rol a Revista da Esperança (1997) e o mensário "O Porta-Voz" (2005-2006,por aí).
    Vale uma pesquisa.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.

Postagens mais visitadas deste blog

A minha infância, por Glória Ferreira

Nasci numa fazenda (Cabeço), casa boa, curral ao lado; lembro-me de ao levantar - eu e minha irmã Marizé -, ficávamos no paredão do curral olhando o meu pai e o vaqueiro Zacarias tirar o leite das vacas. Depois de beber o leite tomávamos banho na Lagoa de Nana. Ao lado tinham treze tanques, lembro de alguns: tanque da chave, do café etc. E uma cachoeira formada pelo rio do Cabeço, sempre bonito, que nas cheias tomava-se banho. A caieira onde brincávamos, perto de casa, também tinha um tanque onde eu, Chico e Marizé costumávamos tomar banho, perto de uma baraúna. O roçado quando o inverno era bom garantia a fartura. Tudo era a vontade, muito leite, queijo, milho, tudo em quantidade. Minha mãe criava muito peru, galinha, porco, cabra, ovelha. Quanto fazia uma festa matava um boi, bode para os moradores. Havia muitos umbuzeiros. Subia no galho mais alto, fazia apostas com os meninos. Andava de cabalo, de burro. Marizé andava numa vaca (Negrinha) que era muito mansinha. Quando ...

Esperança, por Maria Violeta Silva Pessoa

  Por Maria Violeta da Silva Pessoa O texto a seguir me foi encaminhado pelo Professor Ângelo Emílio da Silva Pessoa, que guarda com muito carinho a publicação, escrita pela Sra. Maria Violeta. É o próprio neto – Ângelo Emílio – quem escreve uns poucos dados biográfico sobre a esperancense: “ Maria Violeta da Silva Pessoa (Professora), nascida em Esperança, em 18/07/1930 e falecida em João Pessoa, em 25/10/2019. Era filha de Joaquim Virgolino da Silva (Comerciante e político) e Maria Emília Christo da Silva (Professora). Casou com o comerciante Jayme Pessoa (1924-2014), se radicando em João Pessoa, onde teve 5 filhos (Maria de Fátima, Joaquim Neto, Jayme Filho, Ângelo Emílio e Salvina Helena). Após à aposentadoria, tornou-se Comerciante e Artesã. Nos anos 90 publicou uma série de artigos e crônicas na imprensa paraibana, parte das quais abordando a sua memória dos tempos de infância e juventude em e Esperança ” (via WhatsApp em 17/01/2025). Devido a importância histór...

Luiz Pichaco

Por esses dias publiquei um texto de Maria Violeta Pessoa que me foi enviado por seu neto Ângelo Emílio. A cronista se esmerou por escrever as suas memórias, de um tempo em que o nosso município “ onde o amanhecer era uma festa e o anoitecer uma esperança ”. Lembrou de muitas figuras do passado, de Pichaco e seu tabuleiro: “vendia guloseimas” – escreve – “tinha uma voz bonita e cantava nas festas da igreja, outro era proprietário de um carro de aluguel. Família numerosa, voz de ébano.”. Pedro Dias fez o seguinte comentário: imagino que o Pichaco em referência era o pai dos “Pichacos” que conheci. Honório, Adauto (o doido), Zé Luís da sorda e Pedro Pichaco (o mandrião). Lembrei-me do livro de João Thomas Pereira (Memórias de uma infância) onde há um capítulo inteiro dedicado aos “Pichacos”. Vamos aos fatos! Luiz era um retirante. Veio do Sertão carregado de filhos, rapazes e garotinhas de tenra idade. Aportou em Esperança, como muitos que fugiam das agruras da seca. Tratou de co...

Zé-Poema

  No último sábado, por volta das 20 horas, folheando um dos livros de José Bezerra Cavalcante (Baú de Lavras: 2009) me veio a inspiração para compor um poema. É simplório como a maioria dos que escrevo, porém cheio de emoção. O sentimento aflora nos meus versos. Peguei a caneta e me pus a compor. De início, seria uma homenagem àquele autor; mas no meio do caminho, foram três os homenageados: Padre Zé Coutinho, o escritor José Bezerra (Geração ’59) e José Américo (Sem me rir, sem chorar). E outros Zés que são uma raridade. Eis o poema que produzi naquela noite. Zé-Poema Há Zé pra todo lado (dizer me convém) Zé de cima, Zé de baixo, Zé do Prado...   Zé de Tica, Zé de Lica Zé de Licinho! Zé, de Pedro e Rita, Zé Coitinho!   Esse foi grande padre Falava mansinho: Uma esmola, esmola Para os meus filhinhos!   Bezerra foi outro Zé Poeta também; Como todo Zé Um entre cem.   Zé da velha geração Dos poetas de 59’ Esse “Z...

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele...