Pular para o conteúdo principal

Vida Sacerdotal de Dom Palmeira


1919: nasce Pe. Palmeira aos 02 de março de 1919, filho de Luiz José da Rocha e Ana Palmeira da Rocha;

1951: assumi a paróquia de Esperança no dia 25 de fevereiro de 1951, em substituição ao Monsenhor João Honório de Melo;

1959: é nomeado Visitador de Obras das Vocações e Assistente Diocesano de JAC (Juventude Agrícola Católica) em Esperança e Campina Grande;

- 1959: aos 29 de junho, as Irmãs de Caridade Porto e Oliveira, visitam a construção da Casa de Saúde e do Ginásio Diocesano, a convite do Padre Palmeira;

- 1960: ele recebe o título de Cônego Honorário do Cabido Metropolitano de Sergipe;

- 1961: forma a primeira turma da Escola Diocesana (atual Escola Dom Palmeira), com 52 alunos, em solenidade em que esteve presentes o Governador e o Vice-governador do Estado;

- 1961: a cidade recebe as três primeiras freiras vindas da Holanda: Madre Hermenegilda, Irmã Teresiana e Irmã Batista, e em 1963 foi a vez das irmãs Carmela e Bernadete, que assumiriam os serviços de saúde da Maternidade;

- 1962: ao lado de Sebastião Firmino, funda o Sindicato Rural de Esperança;

- 1963: recebe o título de "Cidadão esperancense" em 30/11/1963;

- 1965: é aberta oficialmente a Casa de Saúde e Maternidade "São Francisco de Assis", inaugurada em 17 de janeiro de 1965;

- 1954: substitui o nome de Caeiras para o de Massabielle, atual Distrito de Massabiele;

- 1969: aos 16 de junho, é nomeado Vigário Forâneo de Pocinhos, Alagoa Nova, Lagoa Seca, Cuité, Picuí, Pedra Lavrada e Esperança;

- 1969: aos 16 de dezembro, passou a integrar o Conselho Pastoral e Presbiterial, responsável pelo Ministério dos Diocesanos da Diocese de Campina Grande;

- 1975/1976: participa do Curso de Atualização Teológica em Roma, ministrado pela Universidade Pontifícia Salesiana “Per Vivere - II Concílio”;

- 1980: aos 17 de março recebe a comunicação da Nunciação Apostólica de que havia sido nomeado, por sua Santidade o Papa João Paulo II, Bispo Residencial de Pesqueira-PE;

- 1980: aos 27 de abril, realiza-se a sua Ordenação Episcopal, na cidade de Campina Grande, tornando-se assim Bispo Diocesano de Pesqueira – PE. “Considero que as despedidas foram feitas aos poucos nas últimas pregações, nos pequenos grupos e pessoalmente”, escreveu naquela oportunidade.

Rau Ferreira

Fonte:
- “Livro do Município de Esperança”, Ed. Unigraf, 1985, p. 70/71;
- Revista “Esperança 82 Anos”, Ed. Jacinto Barbosa, novembro de 2007;
- Revista Centenário da Paróquia, Ed. Jacinto Barbosa, 2008.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Pedra do Caboclo Bravo

Há quatro quilômetros do município de Algodão de Jandaira, na extrema da cidade de Esperança, encontra-se uma formação rochosa conhecida como “ Pedra ou Furna do Caboclo ” que guarda resquícios de uma civilização extinta. A afloração de laminas de arenito chega a medir 80 metros. E n o seu alto encontra-se uma gruta em formato retangular que tem sido objeto de pesquisas por anos a fio. Para se chegar ao lugar é preciso escalar um espigão de serra de difícil acesso, caminhar pelas escarpas da pedra quase a prumo até o limiar da entrada. A gruta mede aproximadamente 12 metros de largura por quatro de altura e abaixo do seu nível há um segundo pavimento onde se vê um vasto salão forrado por um areal de pequenos grãos claros. A história narra que alguns índios foram acuados por capitães do mato para o local onde haveriam sucumbido de fome e sede. A s várias camadas de areia fina separada por capas mais grossas cobriam ossadas humanas, revelando que ali fora um antigo cemitério dos pr

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele

O Mastodonte de Esperança

  Leon Clerot – em sua obra “30 Anos na Paraíba” – nos dá notícia de um mastodonte encontrado na Lagoa de Pedra, zona rural de Esperança (PB). Narra o historiador paraibano que em todo o Nordeste existem depressões nos grandes lajeados que afloram nos terrenos, conhecidas pelo nome de “tanques”, muitas vezes obstruídos pelo material aluvionar. Estes são utilizados para o abastecimento d’água na região aplacada pelas secas, servindo de reservatório para a população local. Não raras as vezes, quando se executa a limpeza, nos explica Clerot, aparecem “ restos fossilizados dos vertebrados gigantes da fauna do pleistoceno que povoou, abundante, a região do Nordeste e, aliás, todo o Brasil ”. Esqueletos de espécimes extintas foram encontradas em vários municípios, soterrados nessas condições, dentre os quais se destaca o de Esperança. A desobstrução dos tanques, necessária para a sobrevivência do rurícola, por vezes provocava a destruição do fóssil, como anota o professor Clerot: “ esf

Barragem de Vaca Brava

Açude Vaca Brava, Canalização do Guari (Voz da Borborema: 1939) Tratamos deste assunto no tópico sobre a Cagepa, mais especificamente, sobre o problema d’água em Esperança, seus mananciais, os tanques do Governo e do Araçá, e sua importância. Pois bem, quanto ao abastecimento em nosso Município, é preciso igualmente mencionar a barragem de “Vaca Brava”, em Areia, de cujo líquido precioso somos tão dependentes. O regime de seca, em certos períodos do ano, justifica a construção de açudagem, para garantir o volume necessário de água potável. Nesse aspecto, a região do Brejo é favorecida não apenas pela hidrografia, mas também pela topografia que, no município de Areia, apresenta relevos que propiciam a acumulação das chuvas. O riacho “Vaca Brava”, embora torrencial, quase desaparece no verão. Para resolver o problema, o Governador Argemiro de Figueiredo (1935/1940) adquiriu, nos anos 30, dois terrenos de cinco engenhos, e mais alguns de pequenas propriedades, na bacia do açude,

Versos da feira

Há algum tempo escrevi sobre os “Gritos da feira”, que podem ser acessadas no link a seguir ( https://historiaesperancense.blogspot.com/2017/10/gritos-da-feira.html ) e que diz respeito aqueles sons que frequentemente escutamos aos sábados. Hoje me deparei com os versos produzidos pelos feirantes, que igualmente me chamou a atenção por sua beleza e criatividade. Ávidos por venderem seus produtos, os comerciantes fazem de um tudo para chamar a tenção dos fregueses. Assim, coletei alguns destes versos que fazem o cancioneiro popular, neste sábado pós-carnaval (09/03) e início de Quaresma: Chega, chega... Bolacha “Suíça” é uma delícia! Ela é boa demais, Não engorda e satisfaz. ....................................................... Olha a verdura, freguesa. É só um real... Boa, enxuta e novinha; Na feira não tem igual. ....................................................... Boldo, cravo, sena... Matruz e alfazema!! ........................................