Em 1926 Silvino Olavo colaborou com diversas publicações, entre elas o jornal “A União”, órgão oficial do Governo do Estado da Paraíba.
Em seu artigo inaugural, publicado no suplemento “Arte e Literatura”, fez um comentário sobre o livro do pernambucano Oswaldo Santiago, intitulado “Gritos do silêncio”.
Segundo ele, o livro carece de boa aparência tipográfica, mas é rico de conteúdo e tras belas ilustrações, estas assinadas por J. Ranulpho. O seu autor “é um poeta em plena florescência da juventude e do talento”, escreveu.
E exaltou o soneto “Profissão de Fé”, que em suas palavras “é um resumo coerente do pensamento sadio e elevado que se desdobra em todo o livro”.
E concluiu finalmente que é “uma nobre concepção de beleza e de missão do homem neste efemero da terra.”.
Discorre sobre toda a obra, minuciosamente, citando as poesias preferidas e ressaltando os principais versos. E encerra a sua publicação elogiando o debutante poeta do Capibaribe, que conhecera um ano atrás quando em visita a cidade do Recife, foi apresentado por dois colegas literários.
E concluindo: “Depois de 'Mulheres e rosas' de Austro Costa não sei de outro ivro de versos que haja feito em Recife aparecimento tão brilhante”; agradece “pelo prazer estético que o seu livro me proporcionou e pela gentileza da honrosa dedicatória”.
A matéria, que toma quase a primeira página daquele periódico, pode muito bem ser considerada uma resenha crítica do próprio livro, coerente e intelectual, com toda a genialidade de Silvino Olavo.
Em seu artigo inaugural, publicado no suplemento “Arte e Literatura”, fez um comentário sobre o livro do pernambucano Oswaldo Santiago, intitulado “Gritos do silêncio”.
Segundo ele, o livro carece de boa aparência tipográfica, mas é rico de conteúdo e tras belas ilustrações, estas assinadas por J. Ranulpho. O seu autor “é um poeta em plena florescência da juventude e do talento”, escreveu.
E exaltou o soneto “Profissão de Fé”, que em suas palavras “é um resumo coerente do pensamento sadio e elevado que se desdobra em todo o livro”.
E concluiu finalmente que é “uma nobre concepção de beleza e de missão do homem neste efemero da terra.”.
Discorre sobre toda a obra, minuciosamente, citando as poesias preferidas e ressaltando os principais versos. E encerra a sua publicação elogiando o debutante poeta do Capibaribe, que conhecera um ano atrás quando em visita a cidade do Recife, foi apresentado por dois colegas literários.
E concluindo: “Depois de 'Mulheres e rosas' de Austro Costa não sei de outro ivro de versos que haja feito em Recife aparecimento tão brilhante”; agradece “pelo prazer estético que o seu livro me proporcionou e pela gentileza da honrosa dedicatória”.
A matéria, que toma quase a primeira página daquele periódico, pode muito bem ser considerada uma resenha crítica do próprio livro, coerente e intelectual, com toda a genialidade de Silvino Olavo.
Rau Ferreira
Fonte:
- Jornal “A União”, suplemento “Arte e Literatura”, Estado da Paraíba, edição de 21/02/1926, artigo de capa.
- Jornal “A União”, suplemento “Arte e Literatura”, Estado da Paraíba, edição de 21/02/1926, artigo de capa.
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