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Medo, poema de Karl Marx Valentim.

O medo pode ser uma ferramenta de defesa natural, mas pode significar um entrave. Tudo o que é novo nos causa espanto, receio... o temor às vezes nos paralisa! Mas há quem diante de uma dificuldade encontre forças para realizar suas ações.
Aqui está, em poucas linhas, uma síntese que extraímos do poema “Medo”, de autoria do Bacharel Karl Marx Valentim.

Rau Ferreira

MEDO

Há este sinal nas realizações
Este algo que nos prende, paralisa
Este perigo externo nas internas ações
Esta inibição exagerada que nos hipinotiza.

Esta vontade de ser que morre no temor
Este freio de um pedido; deseja sim, pensa no não
A procura de uma fonte de luz, fuga da noite
Ficar acompanhado por não querer a solidão.

Fuga! Da falta de sorte no amor
Do desamparo, prendendo-se a algo protetor
Do destino, da doença, da dor...

Fuga! De tudo que precede a morte
Da traição, em algo que lhe conforte
De ser passageiro das fobias fracas e fortes.

Karl Marx Valentim

Fonte:
- Poema “Medo”, de Karl Marx Valentim Santos – publicação autorizada pelo autor.

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