De 1713 até 1753 foram requeridas várias Sesmarias onde atualmente encontra-se sediado o município de Esperança, compreendendo a de Lagoa de Pedra, de Umbigada, de Lagoa Verde e a de Banabuié, medindo cada uma 3 (três) léguas de comprimento por 1 (uma) de largura.
O historiador esperancense João de Deus Melo narra que "da Sesmaria de Banabuié nasceu uma fazenda de igual nome, que perdurou até 1860”. A partir de então teve origem uma pequena povoação onde também se organizara uma pequena feira.
Com a construção de uma capela, sob a invocação de “Nossa Senhora do Bom Conselho”, o povoado foi ganhando força até que foi elevado à condição de Vila e posteriormente, de Cidade (1925).
Suas denominações foram: Banabuié (até 1870); Boa Esperança (1872) e, finalmente, ESPERANÇA (1908).
Para o paraibano Irineu Joffily, citado por João de Deus Melo [1] “devia-se ter conservado o nome indígena de Banabuié, e não ter mudado para o de Esperança sem motivo plausível e por mais auspicioso que fosse”.
[1] “Esperança e seus primórdios”, Jornal Novo Tempo, Ed. Especial – 1995.
Rau Ferreira
Fonte:
- Jornal Novo Tempo, Ano IV, nº 23, Nov/Dez 95, Edição Especial Comemorativa, p. 3. Artigo: “Esperança e seus primórdios”, por João de Deus Melo, historiador que conserva grande acervo histórico sobre Esperança.
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