No ritmo do progresso
Da cidade que destrói
Vejo-a moça – e ainda dói –
Viver a cultura em seu regresso
No querer da minha infância.
Hoje, olho a ti, e me apresso
(sim, o tempo me destrói)
E tu já mulher – e eu esse herói
Arrebentando moinhos, tradições... confesso
Que ainda és meu sonho de criança.
Ah se não fosse esses excessos!
Ah esse delirante desejo que corrói!
Viveria eternamente e soy...
Nesse lyrio, outros 94 congressos
Ainda contigo, querida Esperança.
Banabuyé, 01 de dezembro de 2019.
Rau
Ferreira
Belíssimo poema Nobre Poeta Rau Ferreira! Fala do amor à Terra e sensibiliza em relação ao se valorizar a cultura.
ResponderExcluir