O
pesquisador Ismaell Bento tem se esmerado em descobrir as origens do nosso
Município. O seu trabalho se acentuou nestes últimos meses, através dos livros
de tombos paroquiais.
Foi
com muita alegria que ele nos enviou o primeiro registro de batismo que se
conhece nesta terra de Banabuyé.
Acontecido
em 24 de novembro de 1862, foi levada à pia batismal a “parvula” – designação do
recén-nascido – ou “inocente” de nome Mariana, filha de Ignácio Gomes de
Andrade e Francisca Romana da Conceição, moradores desta freguesia. Celebrou o
ato religioso o Padre José Antunes Brandão.
A
seguir transcrevemos, na linguagem de sua época, o batistério da menor Mariana:
“Aos vinte e quatro de novembro de mil oitocentos e sescenta e dois, no
lugar Banaboe desta freguesia de Alagoa Nova, baptizei solenemente a parvula
Mariana, parda com idade de cinco dias filha legitima de Ignacio Gomes de
Andrade, e Francisca Romana da Conceição, padrinhos Manoel Felix da Costa,
digo, Manoel Martins da Silva e Thereza Maria de Jesus, moradores nesta
freguesia. E para constar mandei fazer este assento em que me assignei. O
Vigarº José Antunes Brandão”.
Este
ato aconteceu há 154 anos. O Padre Brandão possuía uma fazenda de criação de
gado em Lagoa de Pedra (1909). Foi ele quem hospedou, em sua paróquia, o
missionário Ibiapina Sobral, que auxiliou na posse do Padre Almeida, nosso
primeiro pároco, e que supostamente, mudou o nome de Banabuyé para Esperança,
segundo as três virtudes teologais.
Rau
Ferreira
Referências:
- FERREIRA, Rau. Banaboé
Cariá: Recortes historiográficos do Município de Esperança. SEDUC/PME. A
União. Esperança/PB: 2016.
- SALES, José Borges de. Alagoa Nova: Notícias para sua história.
Fortaleza, Gráfica e Editora. 1990.
- SANTOS, Valter Araújo
dos. São Sebastião de Lagoa de Roça:
Anotações para a sua história. Gráfica Fabrício: 2001.
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