O
Comerciário de Campina Grande aceitou convite do “Mequinha” para um amistoso a
se realizar no Estádio José Ramalho da Costa. A embaixada campinense, presidida
por Olavo Albino de Freitas, seguiu em um ónibus especialmente fretado para
conduzir os jogadores à cidade de Esperança.
A
partida teve início às 15h30 horas do domingo, dia 10 de agosto de 1952. O primeiro
tempo terminou sem que nenhuma das equipes abrisse o placar. Os jogadores
faziam “cancha” no centro do campo, sem nenhuma produção. A disputa parecia monótona
no primeiro tento.
Para
a segunda fase, os atletas apresentaram maior disposição, movimentando-se no
gramado com mais agilidade. O América de Esperança não demonstrou sua
costumeira fibra frente os pupilos de Olavo.
Os
campinenses agigantaram-se, mas não souberam aproveitar o momento, perdendo
várias oportunidades de ataque. Com isso, a ofensiva americana armou jogadas
oportunistas com atuação do centro-médio, seguido pelo arqueiro que também teve
boa atuação naquele dia. Apesar dos esforços da esquadra esperancense, não foi
possível abrir o marcador, terminando a disputa em zero a zero.
O
quadro do América estava formado com Manoelzinho (goleiro), Basto e Esmelson;
Moleque/Tomaz, Mafia e Nêgo Zé; Adalberto, Gilvan, Jansen, Piaba e Zé de
Quinca.
Pelo
Comerciário, jogaram: Antonio, Assis e Genival; Gildovaldo, Júlio e Lada; João
Pessoa, Waldemar, Manoelzinho, Miro/Geneton e Moacir.
A
arbitragem ficou a cargo de Chico Perácio, “que
acompanhou a embaixada campinense, tendo um desempenho regular agradando
sobremodo os bandos litigantes”
A
crônica esportiva da época elogiou a assistência americana e seus jogadores que
“demonstram ter educação esportiva em
todo transcurso da peleja, evitando jogadas bruscas, procurando apenas visar a
pelota”.
Rau Ferreira
Referência:
- O Norte, Jornal.
Edição de 13 de agosto. João Pessoa/PB: 1952.
Comentários
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.