José Mário da
Silva Branco é escritor, crítico literário e imortal das Academias Paraibana de
Letras (APL) e de Campina Grande (ALCG); é na atualidade o maior nome das
letras em nosso Estado, com projeção nacional. Não bastassem esses predicados,
é um homem de Deus, evangelizador que tem convertido muitas almas do pecado da
morte.
Instado a
decifrar uma pequena quadra do poeta Silvino Olavo da Costa (vide imagem), o eminente professor
fez o seguinte comentário:
“Parece que a estrutura do texto radica no
contraste entre a grandiosidade de Jesus e a pequenez humana. Contraste sutil,
mas indiciado pelos signos do Céu e do Mar, tudo recortado pela concretude real
de uma temporalidade sublime: ‘Quando Jesus veio’... A imensidão de Jesus atua,
no poema, como uma espécie de estímulo efetivo para que o homem não se entregue
à dor e ao infortúnio, por mais reais e aflitivos que eles sejam. É uma, dentre
outras, possibilidades de compreensão da instigante quadra”.
E finaliza:
“A quadra enviada me afigura um tanto
enigmática, talvez pelo fato, quem sabe, de estar ligada a um texto mais amplo
que, se conhecido, poderia facilitar a nossa compreensão”.
De fato, esta é
apenas um recorte de um de seus poemas, inéditos e que fazem parte de um
conjunto de versos escritos na sua fase de ostracismo.
À época, já
residindo em Esperança, aproveitava o vate os breves momentos de lucidez, para
contemplar o parnaso, ambiente em que figurou por muitos anos, entre os grandes
nomes da nossa literatura.
Há muito nos dedicamos
a recolher e tratar este material, com o apoio do ativista Evaldo Brasil e de
colaboradores que buscam desvendar as entrelinhas traçadas pelo poeta. A família
do poeta tem contribuído de forma incondicional com este nosso trabalho.
Rau Ferreira
Comentários
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.