A morte tem nome de mulher
Cada um escolhe o que quer
Dos Arianos, Caetana;
Dos Cabraus, Severina.
Mas tudo é nome de mulher
Cada qual figura a tal sina
Só não vá perder a sua fé
Ser beato sem batina
Que quando ela vier
Vai levar de roupa fina
Vai de Caetana à Severina
Prá’quele salão lá no alto
Que toma conta o Barnabé
Àquela ave de rapina
Que abre as portas do “Soleil”
Ou fecha o porão da Cafetina
Segundo o que se destina.
Esta ave banca e tosca
Do mundo de junto-pés;
Aquela figura meio barroca
Que te aguarda no final deste convés
Que se chama Vida!...
A morte tem nome de mulher
Tu escolhes a que tu queres.
Banabuyé, 10/08/2016.
Rau Ferreira
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