Zé Costa fazendo a barba de Chico Braga |
Narrando as suas memórias, o ilustre João de Patrício relata a extinção
dos barbeiros, cujo texto está publicado no seu blog “Revivendo Esperança”.
Neste, relembra Zé Costa, que também atuou no município como Fiscal de Menores,
função que muito se assemelha àquela que é realizada pelos Conselheiros
Tutelares.
Assim, gostaria de dar a minha contribuição, lembrando os antigos
barbeiros que atuaram em Esperança: Zé Calor, no início da rua do Sertão; Luiz
Barbeiro, casado com dona Terezinha; Pedro Barbeiro, ao lar do Bar de Basto
Finfa; Antônio Barbeiro, que durante muito tempo trabalhou vizinho à Didi de
Lita, e depois se mudou para o lado da Igreja; Raimundo da Madeireira, que por
um tempo também cortou cabelo, e Antônio Barbeiro, pai de Mané Galego.
Cícero Clementino |
O curioso é que nessa arte o profissional perde o seu sobrenome, ficando
conhecido pelo epíteto de “Fulano Barbeiro”. O próprio Dr. João nos informa os
barbeiros Josias e Severino de dona "Chiú", além do inesquecível
Rangel que, como disse em seu artigo, é um capítulo a parte da nossa história.
O corte da época era o “alemão”, passado à máquina zero, ou o
“ameríndio”, aquele que mais parecia um recorte de uma cuia. Já o salão não
tinha nada de sofisticação, apenas uma cadeira própria para o serviço e bancos
de espera, alguns espelhos e uma mesinha que servia para guardar pentes,
tesouras, espuma de barbear e a loção pós-barba. Essas casas lotavam aos sábados,
véspera da missa dominical.
Em atividade apenas três remanescem: Neguinho, na rua Dr. Silvino Olavo,
que é da família Alexandre; Manoel Galego, no início da Solon de Lucena, e
Assis que é pai do Padre Carlos, próximo à Marquinhos da Xerox.
Hoje, como diz a citada matéria, essa profissão está em extinção, pois a
moda é freqüentar os salões unisex, e ninguém mais faz a barba em casa,
preferindo assim os estojos portáteis. Isso fez surgir outra figura nesse ramo,
a do “Cabeleireiro”, que somente se ocupa da parte superior da cabeça, da
cabeleira por assim dizer, deixando de lado barba e bigodes.
Rau
Ferreira
Realmente uma profissão que hoje está extinta, mas é muito bom relembrarmos os nossos antepassados que fizeram parte da história de nossa cidade. Parabéns bom trabalho.
ResponderExcluirVerdade falar dos barbeiros porque não lembrar de meu avo cicero clementino dos santos conhecido por cicero barbeiro homem simples e digno muito religioso,trabalhou não só como barbeiro mas como agricultor um dos grandes produtores de batatinha da cidade de esperança na e poca ...
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