As festas da Padroeira do Bom Conselho eram famosas não só pela tradição, iniciada em 1908. Mas também e principalmente pelo murmurinho que surgia aqui e acolá, tanto no mundo religioso quanto profano. Além disso tinham os cordões onde as moças mais bonitas faziam caras e bocas para angariar recursos para a Matriz.
Quanto ao disse-me-disse, boa parte vinham dos jornais “noticiosos” que eram editados na cidade. E nessa linha um dos mais antigos foi o “Segunda Frente”.
Esse periódico era de responsabilidade do acadêmico Ulisses Coêlho Nobrega, com direção técnica Genésio Candido, e redação dos Srs. José Coêlho, Manoel Clementino e Manoel Camelo, sendo redator-chefe o contador L. Milanez.
Dizem que a oficina funcionava no “Pavilhão Nada Além” (antigo XV de Novembro, onde hoje é o Calçadão). Ao preço de CR$ 0,50; circulava na cidade com motes, glosas, notícias e muito mais.
A edição que temos em mãos data de 1943, dá conta dos cordões Verde e Encarnado, que na noite de ano fizeram belas evoluções e conquistaram a simpatia da sociedade esperancense.
Rau Ferreira
- SEGUNDA FRENTE, Jornal. Ed. Ulisses Coêlho. Edição N. 3, Ano I. Esperança/PB: 02 de janeiro de 1943.
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