O mundo literário e a intelectualidade conhecem Gemy Cândido: crítico literário, sociólogo e filósofo, expoente da “Geração ‘59”, autor de vários livros, dentre eles, Riachão de Banabuyé (2024), História Crítica da Literatura Paraibana (1983), Fortuna Crítica de Augusto dos Anjos (1981). Poucos sabem, que o brilhante jornalista também era poeta inspirado, desde os tempos d’O Telestar, folhetim da padroeira de sua terra natal (Esperança), onde publicou nos anos 60 do Século passado alguns de seus versos, que quero aqui reproduzir: “À Pedro Santos, Marcos dos Anjos e Políbio Alves, poetas maiores da nova geração paraibana. Á Chico Souto, a quem devo a liberdade de dimensão. Poema N. 1 O homem O sol A terra O abismo Para que tantos corpos apodrecidos A contaminar purezas prometidas? Poema N. 2 Ah multidão subterrânea que farei da intimidade dos atos que os homens mancharão na corrução das madrugadas? que farei d
A capela de Banabuyé era “ a melhor da freguesia ” (Notas: Irineo Joffily), considerada “ um moderno e vasto templo ” (A Parahyba, 1909), uma “ bem construída igreja de N. S. do Bom Conselho ” (Diccionario: Coriolano de Medeiros). O Monsenhor João Honório, quando administrou a paróquia (1937-1951), alterou a fachada do templo. Foram retiradas as antigas torres, permanecendo apenas a central, com uma altura aproximada de 14 metros. Na parte interna, foram feitos “ consertos no forro de toda a nave e corredores, limpeza e pintura geral e nova instalação elétrica ” (Livro Tombo I: 03/02/40). O novo formato, como o conhecemos até hoje, o qual abandonou a estética antiga, de uma simples capela, para uma imponente catedral foi inaugurado em 14 de abril de 1940. O Dr. João Batista Bastos, em seu blog “Revivendo Esperança”, nos informa que em “ meados dos anos 60, houve a reforma do Altar principal, talvez para acompanhar as regras da nova liturgia imposta pelo Vaticano II. O Altar s