Essa
candidatura e eleição de JOAQUIM VIRGOLINO a prefeito tendo como vice o Seu
TITICO em 1955, me trouxe uma lembrança que vivia adormecida até hoje.
Como se sabe,
o seu adversário era JÚLIO RIBEIRO, que na época residia numa casa na esquina
da rua do sertão com o beco dos Cabugá.
Joaquim
Virgolino residia na Chã da Bala, numa grande e excelente casa mais ou menos
frente ao Solar dos Epitácio, (Antônio de Epitácio).
Juntamente
com o meu pai, os três eram compadres e UDENISTAS de primeira ordem.
Era costume
esses correligionários UDENISTAS se juntarem já quase a noitinha na lojinha de
miudezas de José Firmino, conhecido como Zé Lagartixa, também UDENISTAS, pai de
Celi Firmino, para comentarem acerca da provável eleição de Virgolino.
E o papo prosseguia
até às 18:30hs, momento em que José Firmino fechava a loja.
Mas, voltando
à eleição e à lembrança, naquela época as marchinhas dos carnavais eram bem
solicitadas e cantadas, principalmente as pernambucanas.
Mas, ainda se
cantava muito as marchinhas de carnaval, como: BANDEIRA BRANCA, marcha-rancho,
composição de Max Nunes e Laércio Alves, no ano de 1922 e cantada por Dalva de
Oliveira.
E, TAÍ (Pra
você gostar de mim)
Taí, eu fiz
tudo pra você gostar de mim/
Ó meu bem não
faz assim comigo não/
Você tem,
você tem que me dar seu coração…
Composição de
Joubert de Carvalho, gravada por Carmem Miranda em 1930.
Pois bem,
durante a campanha, alguém de Esperança, que não sei dizer quem, compôs uma
letra parodiando a música "TAÍ", e que lembrei muito bem de parte da letra.
No mesmo tom
musical e com a mesma melodia, a letra dizia assim:
TAÍ...
Virgolino tem
que ser o prefeito/
Seu Titico
seu maior batalhador/
Júlio
Ribeiro, o seu nome deu errado, sim senhor! (Bis)
Com Virgolino
na prefeitura/
que é homem
forte e estimado/
a vibração da
grande vitória exalta a glória
do seu
passado… (Bis).
Deve ter
alguém por aí que ainda deve lembrar desse episódio e, é bem possível, saiba de
alguma outra parte da letra-paródia.
Pedro
Dias
Muito boa lembrança de Pedro Dias! Acredito que outras pequenas historias, a respeito da politica esperancense, existem na lembrança de várias pessoas que viveram a época.
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