Eu li tudo e gostei muito do texto de Miguel
Germano Maria: Banabuyé. Destaque para o MARIA porque sempre admirei nomes
masculinos acrescidos deste nome: Antônio Maria, Vital Maria, etc, etc. (é um
gosto meu).
Mas voltemos ao texto antigo, do qual ressalto três coisas importantes para mim:
1a. O escrito é de 1913, ano do nascimento do meu pai, José Meira Barbosa, em Esperança/Banabuié.
2a. Seu Teotônio Tertuliano Costa, que eu
conheci menina, cuja casa era uma das maiores e mais lindas da cidade, e que
foi o primeiro patrão do meu pai, em 1928, próspero comerciante de tecidos que
era Seu Teotônio, nos primórdios da terra.
3a. As Aulas Públicas Municipais (Escolas
antigas). Havia duas, uma de homens e outra de mulheres.
Ele cita o nome de várias pessoas de destaque
no aprendizado dessas escolas, tanto de homens como de mulheres.
Dos homens eu não identifiquei nenhum
conhecido. Já das mulheres, eu identifiquei: ENEDINA JESUÍNO DE LIMA, minha tia
avó, irmã da minha avó materna Porfíria Jesuíno de Lima. Irmãs de TiLita (o pai
de Didi da Miudeza), de TiCassimiro (avô de Eliomar Rodrigues, Cem de Seu
Tutu), de TiChico (pai de Severina Lima), de Titi (pai de Chico Lima e de Geová
de Glória) e de Tia Santa (mãe de Maria e Beleza, que todos conheceram em
Esperança).
Nem preciso dizer que amei a leitura.
Aproveito para registrar aqui que, em 1928 o
meu pai, José Meira, tinha 15 anos. Para trabalhar na loja de Seu Teotônio
Costa, tiveram que ir ao Cartório e refazer o seu registro, que era de 1913
para 1910, para que assim ele ficasse com 18 anos e pudesse ser registrado como
empregado da loja, sendo de maior idade.
Esta história meu pai contou várias vezes lá
em casa e nós, os oito filhos, sabemos disto. Tanto que, falecendo em 04 de
dezembro de 1985, nós sabemos que papai estava com 72 anos (quase 73 porque ele
faria 73 no dia 21 de janeiro de 1986) e não com 75 anos, como consta do seu
atestado de óbito.
Maria Das
Graças Duarte Meira
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