A pedagogia histórico crítica é um
método pedagógico que favorece a aprendizagem a partir da problematização, é
uma forma dialética de se trabalhar conteúdos. Saviani defende essa forma como
sendo revolucionária e eficiente. Paulo Freire disse que a procura é o primeiro
passo para a aprendizagem, pois não se pode aprender sem a curiosidade e o
prazer da leitura. na Idade Média alguns pesquisadores tiravam um tempo para
viajar, conhecer o mundo e registrar suas aventuras em livros didáticos, eram
considerados anos sabáticos, sem o compromisso com nada se não pela descoberta
das coisas.
No meu tempo de colégio não lembro de
ter sábados letivos como ultimamente, mas tive um professor que via o mundo
meio como Saviani e Freire, ele buscava instigar nos alunos o prazer de
aprender, descobrir os conteúdos brincando. Em suas aulas as vezes organizava
dinâmicas como uma sabatina. Era o melhor do dia, de uma lado ficavam as
meninas, do outro os meninos e o professor Zezé no meio da sala orquestrando as
perguntas, cada acerto era uma festa.
Daquela turma, mantenho amizades
ainda com um tanto de gente, e a agora a pouco dias soube que um daqueles
sabatinados, hoje é um menino sabido que foi eleito para a Academia de Letras
de Campina Grande, lá na terrinha e vai ocupar a cadeira cujo patrono é outro
esperancense, o poeta Silvino Olavo. Eita, Rau Ferreira, parabéns, manda ver.
E nas voltas que o mundo dá, tivemos
sorte em ter pessoas tão talentosas como Zezé que nem sei se ainda vive, assim
como outros professores que já praticavam a pedagogia da autonomia, da
afetividade e histórico-crítica sem nem mesmo essas terem sido desenvolvida e
disseminada. Eram dias sabáticos, mas não eram sábados, porém, todos sabidos.
Ana Débora Mascarenhas
Comentei, no blog da
amiga:
Minha gente, sonhar nunca é demais e
todos somos capazes. Evaldo é o grande artista e intelectual que sempre quis
ser (inveja boa essa); Aninha a escritora que almejo ser (inveja melhor ainda).
Se inveja matasse, já teria morrido
por esses dois!
kkkkk a vida é uma festa boa, com
amigos de verdade.
Parabéns Ana Débora pela homenagem.
Parabéns Evaldo, por reviver em mim o sonho de Silvino.
Banabuyé, 12 de Aparecida
(sentindo-me ainda criança) de 2017.
Rau Ferreira
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