Na década de 20 eram comuns as festas em exaltação da
beleza, em função do qual se realizavam concursos. Não obstante, costumava-se
eleger as “rainhas” em cada área. O jornal “O Globo” era um dos quais se
esmerava nesta atividade com a participação sócio-intelectual de sua época.
Em setembro de 1928, aquele periódico realizava a terceira
festa da primavera, que culminou com a escolha da “Rainha dos Estudantes”, a
Srta. Ana Amélia que representaria naquela data os moços universitários.
Foram inúmeras as homenagens
recebidas, registrando-se a Academia Brasileira, a Federação do Progresso
Feminino, o Ministro da Justiça, o prefeito Prado Júnior (Rio). Entre aqueles,
estava o nosso poeta Silvino Olavo, que saudou em telegrama: “Salve Rainha
cheia de virtudes”.
Este não foi o primeiro concurso do
qual participou o nosso conterrâneo que em suas idas à Capital Federal tinha
uma visa social agitada, participando de festas e vesperais, recheando as
colunas dos jornais.
A musa foi agraciada com flores, uma
estatueta ofertada pela Casa Oscar Machado, uma caixa de porcelana para pó de
arroz (Casa Capital), um álbum de pinturas da Europa (Livraria Francisco
Alves), uma caneta de ouro (Praia Club) e uma caixa de Perfumes da “Godet”.
Rau Ferreira
Fontes:
- O GLOBO, Jornal. Edição de 27 de setembro, pág. 02. Rio de
Janeiro/RJ: 1928.
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