Cheguei a acreditar que a vida era um carrossel onde
se alternavam momentos de altos e baixos. Ledo engano.
A vida é um clow em cena, uma hora rindo da nossa
contingência e outras tantas dando piruetadas para nos ensinar que nada é para
sempre e tudo gira nesse tablado de volta para o começo.
Esses dias tem sido assim... de uma misantropia
tresloucada, com inversão de valores e aparências amenas a nos agradar. Porém,
me vingo do meu próprio siso ao mesmo paradoxo, seja na tribuna ou fora dela.
Certa vez foi o Riachão - gemi de dores ao saber -
agora a história se repete e o ciclo vital autofágico (meu caro Evaldo Brasil)
deve esperar mais uns nós da venta (meia bas, né).
Grupos em debates discutem as nossas decisões, mas não
seria melhor recorrer? "O apelo das massas talvez fale mais alto, Rau
Ferreira". Pois bem. As coisas são mesmo assim, e não há nada que se possa
fazer.
Quanto aos amigos, restam-me bem poucos, nessa sanha
de cães e de aventureiros que não se compra ao dinheiro. Fico com Pedro, Maria
e José me são suficientes. Caminhemos então para Jerusalém, quiçá para a
Bastilha - pouco importa - a liberdade não tarda!
Boa noite!
Rau Ferreira
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