No último dia 06/11, em nosso quadro “Esperança na
história”, tratamos do "ofício de sapateiro", profissão essa que, durante quase
três décadas, aqueceu o comércio local. Na época, como foi dito, essa era a
principal atividade local. Eles eram muito organizados, chegaram a fundar um
clube social e muitos deles estavam engajados no futebol. Citamos os antigos
sapateiros, alguns produtos por eles fabricados, as principais oficinas da
cidade e os últimos remanescentes.
Alguns ouvintes interagiram conosco, lembrando os
sapateiros João Marcolino, cuja oficina era na rua Santo Antônio; Pedro Targino,
que trabalhou com Michelo; Jaime de Pedrão; Futrica, na rua 04 de outubro e, Zuza
sapateiro, que foi homenageado do Tribuna do Povo e que ainda hoje conserta
calçados na feirinha de frutas, em Campina Grande.
Antes, porém, foi mencionado pelo amigo Sandro (Boca
de flor), o sapateiro “Breu com cola”, que trabalhava na rua de Baixo, em
frente ao comércio de Pedro Gaziano, em uma casa alugada a Luzia, mãe de Adson
de Almeida.
Dona Glória Ferreira nos contou a história de que seu
Joaquim Galdino, que possuía oficina em frente ao Pavilhão X de Novembro,
gostava muito de caçar no Cabeço, propriedade de seu genitor, e aproveitava
para almoçar. Na ocasião, dona Nazinha fazia uma galinhada que seu Joaquim
apreciava bastante, e dizia que seu Antônio no sábado, quando fosse à feira,
lhe procurasse para “pegar” uma alpercata.
Rau Ferreira
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