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Maternidade S. Francisco de Assis

Maternidade S. Francisco de Assis
No dia 19 de junho de 1959, por iniciativa do Pe. Manuel Palmeira da Rocha, era assentada a pedra fundamental da Casa de Saúde e Maternidade São Francisco de Assis, prestigiada pelo então Governador do Estado Pedro Moreno Gondim e o Cônego José Coutinho, além de diversas autoridades. Antes a cidade contava apenas com o Posto de Saúde, administrado pela Fundação SESP.
Em 28 de setembro de 1960, pelas mãos do Deputado Francisco Souto Neto, foram entregues à Paróquia de Esperança as escrituras e uma substancial quantia em dinheiro[1], que acudiram as primeiras compras de material. No dia seguinte, iniciava-se efetivamente os trabalhos de construção da maternidade.
Com a chegada das freiras holandesas, em 16 de maio de 1961, os serviços se intensificaram, já que estas religiosas ficariam responsáveis pelo atendimento ao público naquela unidade de saúde.
O canteiro de obras era imenso, além da maternidade, estavam sendo construídos o ambulatório médico, a capela Santo Antonio e o convento das irmãs.
A inauguração se deu em 17 de janeiro de 1965, chegando a abrigar nos tempos áureos mais de 20 leitos hospitalares, sala de parto e pré-parto, cirurgia e ambulatório. O próprio Padre Palmeira registrou no Livro Tombo da Paróquia o evento:
"Realiza-se hoje a inauguração oficial da Casa de Saúde e Maternidade São Francisco de Assis. Estiveram presentes além do Exmo. Sr. Governador do estado e seu secretariado, grande número de religiosos, frades e freiras, como também uma multidão bastante numerosa, não bastante o tempo chuvoso. Houve missa solene cantada pelo coral dos franciscanos, seguindo-se a inauguração propriamente e o banquete no
Centro Paroquial. O Exmo. Sr. Bispo Diocesano fez-se representar pelo pároco que também foi-lhe portador de uma mensagem escrita"
Recentemente, com a municipalização da saúde, passou a enfrentar uma série de dificuldades, e conta com a ajuda de sócios para a manutenção de seus serviços.

Rau Ferreira

[1] 100 mil cruzeiros na época.

Referência:

- Revista Centenário da Paróquia de Esperança, Ed. Jacinto Barbosa, 30 de maio de 2008.

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