Pular para o conteúdo principal

Memória Esportiva: União F. C.

A memória esportiva de hoje encontra-se no jornal A FOLHA, editado em Esperança na década de 90 e que tinha por fundador o ex-Deputado Federal Armando Abílio Vieira.
A matéria que se encontra no Caderno Dois diz respeito ao União Futebol Clube, que reproduzimos a seguir tal qual fora divulgado na época:

UNIÃO – Depois de alguns desentendimentos entre os atletas e a presidência do Boa Esperança F. Clube, surge o União com o fim imediato de participar do 1° CFAE, segundo informou o meia direita Givonaldo Santiago, 22. Para ele, o time deve entrar em campo para ganhar, já que está sendo cotado como favorito. ‘Somos um dos favoritos, vamos fazer o possível para ganhar do Madeireira e chegar no final para decidir o título, o primeiro que a gente disputa, disse e acrescentou que tanto faz se Lírio Verde ou Rodoviária na final”

O jornal noticia ainda que o Madereira F. C. enfrentaria o União F. C. para disputar a final do vencedor de Rodoviária F. C. e Lírio Verde F. C.. As partidas era válidas pelas semi-finais do I Campeonato de Futebol Amador de Esperança, promovido pelo Departamento de Esportes do Clube CAOBE.
O acervo de que nos valemos para o registro desta matéria é do professor e jornalista Evaldo Brasil, que mantém em sua residência este e outros importantes veículos de comunicação que circularam em Esperança, a exemplo da sua coleção do NOVO TEMPO, jornal estudantil que contou com a colaboração entre outros de Alexandro Almeida, João de Araújo e Raimundo Viturino.
Naquele domingo (02/12/91) o palco seria o Campo do América e se esperava “uma partida mais movimentada que a do octogonal realizado no Campo da Rodoviária, visto que o Estádio José Ramalho era maior”.

Rau Ferreira

Fonte:
- A FOLHA, Jornal. Ed. 02 à 08/12/91. Ano III. N. 146. Esperança/PB: 1991.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Pedra do Caboclo Bravo

Há quatro quilômetros do município de Algodão de Jandaira, na extrema da cidade de Esperança, encontra-se uma formação rochosa conhecida como “ Pedra ou Furna do Caboclo ” que guarda resquícios de uma civilização extinta. A afloração de laminas de arenito chega a medir 80 metros. E n o seu alto encontra-se uma gruta em formato retangular que tem sido objeto de pesquisas por anos a fio. Para se chegar ao lugar é preciso escalar um espigão de serra de difícil acesso, caminhar pelas escarpas da pedra quase a prumo até o limiar da entrada. A gruta mede aproximadamente 12 metros de largura por quatro de altura e abaixo do seu nível há um segundo pavimento onde se vê um vasto salão forrado por um areal de pequenos grãos claros. A história narra que alguns índios foram acuados por capitães do mato para o local onde haveriam sucumbido de fome e sede. A s várias camadas de areia fina separada por capas mais grossas cobriam ossadas humanas, revelando que ali fora um antigo cemitério dos pr

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele

Barragem de Vaca Brava

Açude Vaca Brava, Canalização do Guari (Voz da Borborema: 1939) Tratamos deste assunto no tópico sobre a Cagepa, mais especificamente, sobre o problema d’água em Esperança, seus mananciais, os tanques do Governo e do Araçá, e sua importância. Pois bem, quanto ao abastecimento em nosso Município, é preciso igualmente mencionar a barragem de “Vaca Brava”, em Areia, de cujo líquido precioso somos tão dependentes. O regime de seca, em certos períodos do ano, justifica a construção de açudagem, para garantir o volume necessário de água potável. Nesse aspecto, a região do Brejo é favorecida não apenas pela hidrografia, mas também pela topografia que, no município de Areia, apresenta relevos que propiciam a acumulação das chuvas. O riacho “Vaca Brava”, embora torrencial, quase desaparece no verão. Para resolver o problema, o Governador Argemiro de Figueiredo (1935/1940) adquiriu, nos anos 30, dois terrenos de cinco engenhos, e mais alguns de pequenas propriedades, na bacia do açude,

Ruas tradicionais de Esperança-PB

Silvino Olavo escreveu que Esperança tinha um “ beiral de casas brancas e baixinhas ” (Retorno: Cysne, 1924). Naquela época, a cidade se resumia a poucas ruas em torno do “ largo da matriz ”. Algumas delas, por tradição, ainda conservam seus nomes populares que o tempo não consegue apagar , saiba quais. A sabedoria popular batizou algumas ruas da nossa cidade e muitos dos nomes tem uma razão de ser. A título de curiosidade citemos: Rua do Sertão : rua Dr. Solon de Lucena, era o caminho para o Sertão. Rua Nova: rua Presidente João Pessoa, porque era mais nova que a Solon de Lucena. Rua do Boi: rua Senador Epitácio Pessoa, por ela passavam as boiadas para o brejo. Rua de Areia: rua Antenor Navarro, era caminho para a cidade de Areia. Rua Chã da Bala : Avenida Manuel Rodrigues de Oliveira, ali se registrou um grande tiroteio. Rua de Baixo : rua Silvino Olavo da Costa, por ter casas baixas, onde a residência de nº 60 ainda resiste ao tempo. Rua da Lagoa : rua Joaquim Santigao, devido ao

A Cassação de Chico Souto

  Esperança tem uma história de disputas que remonta aos anos 40, desde que “Duartes” e “Honórios” mostraram posições antagônicas. De lá para cá, o vento Norte nunca foi o mesmo: um dono de cartório deixou o seu balcão para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa, um agente fiscal saiu da coletoria para ser gestor, um dentista saiu do consultório... e assim por diante. O Deputado Estadual Francisco Souto Neto foi cassado por ordem do Exmo. Presidente da República. O chefe do governo, nos termos do AI-5, após relatoria do CSN e informações do Serviço Nacional de Inteligência, resolveu punir diversos parlamentares em todo o Brasil. Em seu prontuário foi anotado o seguinte: “ Agitador. Desenvolveu campanha impatriótica de agitação das massas camponesas, particularmente nos municípios de Sape, Rio Tinto, Mamanguape e Guarabira. Foi assistente jurídico das referidas ligas e quando Secretário de Segurança era o introdutor no Palácio de líderes camponeses. - Facilitou a fuga de ele