Pular para o conteúdo principal

Esperança: seleção anos 80!

Esperança além de ser um celeiro cultural é uma terra de grandes futebolistas. Nos velhos tempos fizeram as glórias do América local e de outras equipes: Mafia, Gilvan, Lêla, Edmilson, Manoelzinho, Moleque, Zé de Zuca, Janduí, Neide e tantos outros!
No meu tempo não foi diferente, só que em outras proporções. Tínhamos vários campos de “pelada” espalhados pela cidade, com destaque para o “Campo de Bel”, “Campo do CSU” e o “Campo do Estadual”, além das quadras do América e do Clube Campestre. E jogadores de igual importância.
Esses dias estava pensando nos meus conteporâneos e fazendo uma lista dos que mais se destacaram no futebol de Esperança nos anos 80.
Para tanto contei com a ajuda de José Iderlânio (Deli de Newman) - meu amigo de infância e um excelente profissional da bola. Com isso formamos a equipe dos “Melhores Jogadores”, de acordo com a nossa concepção.
Pelo que me lembro: Etinho de Luziete; Nisério Almeida (Serginho), Deli de Newman; Johnny de Lourdes Maia; Louro de dona Menininha; Luciano Souza (da gráfica); Jordão Salviano; Dida de Goteira; Fernando Pintor; Bruno de Zazá (pastor Bruno); Sidney - “Siba” de dona Mariza, o “Gazo” de Eudes e seu irmão “Negrito” (Edson).
Iderlânio por sua vez, citou: Fuca de Arlindo da Prestação; Nelson de São Miguel; Nego; Cleber de Gilberto de Michelo; Marquinho de Maloque; Pelezinho de UA; Fabio cunhado de Givanildo; Nenen; Coninho; Manoel do “Flameguinho”; Rochinha do Ban Esporte; André de Berto Anísio; Júnior de Gilvan da Farmácia; Roberto de Lalinho e Joan.
Na opinião de Deli, Etinho de Luziete era uma excelente jogador de campo, enquanto Jordão Salviano se destacava nas quadras.
Para mim, Etinho, Deli, Jordão Salviano, Dida de Goteira e Negrito - por desenvolverem um ótimo futebol - poderiam facilmente jogar em grandes equipes do Rio e São Paulo,
Apesar de ser péssimo com a bola, tive a felicidade de jogar com muitos deles, a exemplo de “Deli” e “Etinho”, no auditório do Colégio Estadual no intervalos das aulas.
Obviamente devem existir outros jogadores igualmente habilidosos nos anos 80/90, em outras ruas e outros momentos, mas foi o que nos veio à mente.
Por isso esta lista não se esgota aqui, esperamos que o seu comentário possa nos trazer outros nomes. E à medida que nos derem retorno iremos acrescentar ao rol futebolístico de Esperança.

Rau Ferreira

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Capelinha N. S. do Perpétuo Socorro

Capelinha (2012) Um dos lugares mais belos e importantes do nosso município é a “Capelinha” dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo do Socorro. Este obelisco fica sob um imenso lagedo de pedras, localizado no bairro “Beleza dos Campos”, cuja entrada se dá pela Rua Barão do Rio Branco. A pequena capela está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa “ lugar onde primeiro se avista o sol ”. O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Consta que na década de 20 houve um grande surto de cólera, causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira, teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal.  Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à ...

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele...

Ruas tradicionais de Esperança-PB

Silvino Olavo escreveu que Esperança tinha um “ beiral de casas brancas e baixinhas ” (Retorno: Cysne, 1924). Naquela época, a cidade se resumia a poucas ruas em torno do “ largo da matriz ”. Algumas delas, por tradição, ainda conservam seus nomes populares que o tempo não consegue apagar , saiba quais. A sabedoria popular batizou algumas ruas da nossa cidade e muitos dos nomes tem uma razão de ser. A título de curiosidade citemos: Rua do Sertão : rua Dr. Solon de Lucena, era o caminho para o Sertão. Rua Nova: rua Presidente João Pessoa, porque era mais nova que a Solon de Lucena. Rua do Boi: rua Senador Epitácio Pessoa, por ela passavam as boiadas para o brejo. Rua de Areia: rua Antenor Navarro, era caminho para a cidade de Areia. Rua Chã da Bala : Avenida Manuel Rodrigues de Oliveira, ali se registrou um grande tiroteio. Rua de Baixo : rua Silvino Olavo da Costa, por ter casas baixas, onde a residência de nº 60 ainda resiste ao tempo. Rua da Lagoa : rua Joaquim Santigao, devido ao...

Zé-Poema

  No último sábado, por volta das 20 horas, folheando um dos livros de José Bezerra Cavalcante (Baú de Lavras: 2009) me veio a inspiração para compor um poema. É simplório como a maioria dos que escrevo, porém cheio de emoção. O sentimento aflora nos meus versos. Peguei a caneta e me pus a compor. De início, seria uma homenagem àquele autor; mas no meio do caminho, foram três os homenageados: Padre Zé Coutinho, o escritor José Bezerra (Geração ’59) e José Américo (Sem me rir, sem chorar). E outros Zés que são uma raridade. Eis o poema que produzi naquela noite. Zé-Poema Há Zé pra todo lado (dizer me convém) Zé de cima, Zé de baixo, Zé do Prado...   Zé de Tica, Zé de Lica Zé de Licinho! Zé, de Pedro e Rita, Zé Coitinho!   Esse foi grande padre Falava mansinho: Uma esmola, esmola Para os meus filhinhos!   Bezerra foi outro Zé Poeta também; Como todo Zé Um entre cem.   Zé da velha geração Dos poetas de 59’ Esse “Z...

História de Massabielle

Capela de Massabiele Massabielle fica a cerca de 12 Km do centro de Esperança, sendo uma das comunidades mais afastadas da nossa zona urbana. Na sua história há duas pessoas de suma importância: José Vieira e Padre Palmeira. José Vieira foi um dos primeiros moradores a residir na localidade e durante muitos anos constituiu a força política da região. Vereador por seis legislaturas (1963, 1968, 1972, 1976, 1982 e 1988) e duas suplências, foi ele quem cedeu um terreno para a construção da Capela de Nossa Senhora de Lourdes. Padre Palmeira dispensa qualquer apresentação. Foi o vigário que administrou por mais tempo a nossa paróquia (1951-1980), sendo responsável pela construção de escolas, capelas, conclusão dos trabalhos do Ginásio Diocesano e fundação da Maternidade, além de diversas obras sociais. Conta a tradição que Monsenhor Palmeira celebrou uma missa campal no Sítio Benefício, com a colaboração de seu Zé Vieira, que era Irmão do Santíssimo. O encontro religioso reuniu muitas...