Batizado Francisco Celestino da Silva, e carinhosamente conhecido por “Titico”, filho do casal Ana Maria e Joaquim, nascido aos 18 dias de novembro de 1905, demonstrou desde cedo vocação para a música.
Aos cinco anos aprendeu a tocar vendo o pai consertar instrumentos musicais: sanfona, violino e violão. E até o “buzinofone”, de sua criação. Mas foi o padre José Borges quem lhe ensinou o bê-a-bá.
Foi o eterno seresteiro do “Lírio de Ouro”, e juntamente com a Sra. Hilda Batista, integrou a Escola Cantório Sagrado Coração.
Dirigiu o coro da Matriz e compôs sambas e valsas.
Com 13 de idade construiu um carro de madeira, e após um acidente no então distrito de Areial, transformou um chevrollet 1928 em camioneta.
Foi um dos fundadores do antigo “Esperança Clube” e do “Centro Social Lítero-Recreatiro”, que mais tarde deu origem ao Centro Artístico Operário Beneficiente de Esperança - C.A.O.B.E.
Na política, foi vice-prefeito na gestão de Joaquim Virgolino da Silva (1955-1959).
Era viúvo da senhora Juliana Taveira, carinhosamente denominada de “A mãe da pobreza”, com quem teve duas filhas: Inacinha e Terezinha, e dois filhos varãos de nome Marcos e Francisco.
Autodidata. Foi carpinteiro, marceneiro, pintor, eletricista, mecânico, ourives e relojoeiro.
Deixou saudades no verão de 1994, mais precisamente no mês de janeiro. Desde então tem sido tributado.
Rau Ferreira
Fonte:
- Revista Esperança 82 anos, novembro de 2007. Editor: Jacinto Barbosa.
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