Antes a cidade de Esperança era conhecida como a “terra da batatinha”, em razão de seu alto índice dessa monocultura. Com o passar dos anos e o declínio do cultivo da leguminosa, ressaltou o seu potencial para o comércio.
Hoje grandes empresas encontram-se sediadas no nosso município, sejam no atacado ou no varejo, com destaque para as distribuidoras de material de construção que ganharam projeção nacional: Almeida e Ferro Ferragens.
Mesmo antes a cidade já demonstrava sua vocação comercial.
Sediada nessas paragens tivemos a fábrica de mosaicos de seu Edmilson Nicolau e a fábrica de redes de Pedro Calixto. Além de grandes lojas como o Comercial Santa Terezinha, de seu Lita.
A história conta que em Esperança foi instalada a primeira revendedora de carros da marca Chevrollet do Estado da Paraíba, onde hoje é um depósito do Grupo Decorama na Rua Solon de Lucena.
A empresa era responsável também por vender geladeiras e baterias Delco. Várias pessoas vinham da zona rural e das cidades de Remígio e Areia para adquirir esse produtos.
Por volta de 1945 havia uma placa comemorativa simbolizando o pioneirismo da cidade.
A fábrica de redes foi fundada em 1956 e funcionava na rua Sebastião Nicolau e era de propriedade de Pedro Calixto do Nascimento. A matéria prima (algodão) provinha da região e sua produção era capaz de abastecer os Estados do Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso e São Paulo.
Os primeiros comerciantes de nossa terra foram:
- Manuel Rodrigues de Oliveira, Loja “Ideal”.
- Teotônio Tertuliano da Costa, Loja de Móveis.
- José Jesuíno de Lima (Lita), Comercial Santa Terezinha.
- Manoel Farias, Sapataria.
- José Carolino Delgado, Casa de Ferragens.
E no ramo de estivas e cereais, tivemos: Maximiano Pedro, Severino Pereira da Costa, José Ramalho da Costa e Severino Grangeiro de Maria.
Rau Ferreira
Fonte:
- Livro do Município de Esperança, Ed. Unigraf, 1985, p. 77/81;
- Esperança – Série Diagnósticos Sócio-econômicos, PRODER/SEBRAE-PB, João Pessoa, 1997, p. 43/50.
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