A principal obra da administração de José Ramalho da Costa frente ao América F. C. de Esperança, foi sem dúvida a construção do estádio do clube. Este sólido patrimônio, inclusive evitou que a agremiação futebolística desaparecesse em 1974, e permanece de pé até hoje.
Entre as décadas de 1930 e 1940 surgiram as primeiras equipes da cidade, a exemplo do São Cristovão (1941) e do próprio América, fundado em 1946.
Na época o futebol estava em ascenção, mas ainda era um esporte muito descriminado em Esperança.
O antigo “Campo da Lagoa da Porta”, constituia o ponto de encontro dos amantes do futebol. Segundo Francisco Cláudio [1]: “era o local preferido da meninada pobre brincar e jogar 'pelada'...”. Ele reunia as principais características para a prática desportiva: era pouco afastado do centro da cidade além de ser um terreno plano.
E por ser muito frequentado, as pessoas se habituaram a jogar e assistir partidas de futebol realizadas naquele lugar.
Assim é que, em 1951, o campo foi cercado de aveloz e, posteriormente, foi igualmente escolhido para a construção do Estádio do América.
As obras tiveram início em 1954, após José Ramalho haver assumido a direção do clube, tendo se empenhado pessoalmente na realização daquele empreendimento.
A conclusão dos trabalhos se deu em 1956, e a inauguração, ocorrida no dia 22 de janeiro daquele ano, foi precedida de grande festa em Esperança.
Com o raiar do dia ouvia-se a salva de vinte e um tiros e as primeiras notas da Banda Filarmônica “1º de Dezembro”.
Após a celebração de uma Missa em Ação de Graças, coube ao padre Palmeira conceder as vençlãos da nova praça de esportes.
Na oportunidade, José Ramalho ofereceu um almoço em sua residência para as autoridades.
Durante a tarde, seguiram-se as solenidades de inauguração do estádio propriamente dito, com a entrega da faixa de “Miss América” a jovem Maria do Socorro Batista e o hasteamento do Pavilhão Nacional.
A partida preliminar foi disputada pelo juvenil do América contra o Tabajara de Alagoa Grande-PB; enquanto que a principal, foi entre a seleção do América frente ao Treze de Campina Grande-PB. Infelizmente o time da casa perdeu pelo score de 1 x 0.
O “Galo” de Campina contava com jogadores experientes, a exemplo de Urai, Mário e Zezinho; enquanto que o nosso “Mequinha” tinha em seu plantel Manoelzinho, Edmilson, Gilvan e Adauto.
A noite, José Ramalho promoveu uma festa dançante no Esperança Club, onde foi realizada a entrega da “Taça Esperança” alusiva a inauguração do estádio.
No detalhe da foto, o Estádio ainda em construção.
Entre as décadas de 1930 e 1940 surgiram as primeiras equipes da cidade, a exemplo do São Cristovão (1941) e do próprio América, fundado em 1946.
Na época o futebol estava em ascenção, mas ainda era um esporte muito descriminado em Esperança.
O antigo “Campo da Lagoa da Porta”, constituia o ponto de encontro dos amantes do futebol. Segundo Francisco Cláudio [1]: “era o local preferido da meninada pobre brincar e jogar 'pelada'...”. Ele reunia as principais características para a prática desportiva: era pouco afastado do centro da cidade além de ser um terreno plano.
E por ser muito frequentado, as pessoas se habituaram a jogar e assistir partidas de futebol realizadas naquele lugar.
Assim é que, em 1951, o campo foi cercado de aveloz e, posteriormente, foi igualmente escolhido para a construção do Estádio do América.
As obras tiveram início em 1954, após José Ramalho haver assumido a direção do clube, tendo se empenhado pessoalmente na realização daquele empreendimento.
A conclusão dos trabalhos se deu em 1956, e a inauguração, ocorrida no dia 22 de janeiro daquele ano, foi precedida de grande festa em Esperança.
Com o raiar do dia ouvia-se a salva de vinte e um tiros e as primeiras notas da Banda Filarmônica “1º de Dezembro”.
Após a celebração de uma Missa em Ação de Graças, coube ao padre Palmeira conceder as vençlãos da nova praça de esportes.
Na oportunidade, José Ramalho ofereceu um almoço em sua residência para as autoridades.
Durante a tarde, seguiram-se as solenidades de inauguração do estádio propriamente dito, com a entrega da faixa de “Miss América” a jovem Maria do Socorro Batista e o hasteamento do Pavilhão Nacional.
A partida preliminar foi disputada pelo juvenil do América contra o Tabajara de Alagoa Grande-PB; enquanto que a principal, foi entre a seleção do América frente ao Treze de Campina Grande-PB. Infelizmente o time da casa perdeu pelo score de 1 x 0.
O “Galo” de Campina contava com jogadores experientes, a exemplo de Urai, Mário e Zezinho; enquanto que o nosso “Mequinha” tinha em seu plantel Manoelzinho, Edmilson, Gilvan e Adauto.
A noite, José Ramalho promoveu uma festa dançante no Esperança Club, onde foi realizada a entrega da “Taça Esperança” alusiva a inauguração do estádio.
No detalhe da foto, o Estádio ainda em construção.
[1] Conforme narrou em seu livro “50 Anos de Futebol e etc.”, p. 41.
Rau Ferreira
Fonte:
- 50 Anos de Futebol e Etc., de Francisco Cláudio de Lima, Ed. Rivaisa, 1994 - p. 26, 41, 66, 91 e 134/135;
- América F. C. - Patrimônio Histórico de Esperança, Inácio Gonçalves de Souza, 2001 – p. 32/33;
- Revista da Esperança, Ano I – Nº 02, Mar/ Maio de 1997 – p. 13.
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